Cinéfilo Mobral

Para mim o cinema não é a sétima arte, acho que é a primeirona. Sou doido varrido por cinema. Adorava os meus queridos cines pipocas do interior, mas nao funcionam mais. Vou aos dos shoppings, mas não sinto a mesma emoção dos antigos cinemas, mas assim mesmo me emociono. Também gosto de assistir no vídeo, apago as luzes da sala ou do quarto e façode contas queestou no escurinho do cinema. O faz de conta naoarranca tampo é como caldo de galinha, nãofaz mala ninguém.

Há filmes qe assisto todo mês. Sei não, mas "Casablanca", "Cinema Paradiso", "Perfume de Mulher", "A um passo da Eternidade", "Suplício de uma Saudade", "Doutor Jivago", "As Pontes de Madison", "O Poderoso Chefão", "Zorba", "Nunca aos Domingos" e outros já assisti ene vezes.

Mas há amigos, pelo menos dois, que mesmo reconhecendo minha paixão pelo cinema, me chamam de cinéfilo mobral. Motivo: não consigo entender alguns filmes cabeça, cmo "A Chinesa", de Godard, "A Bela da Tarde", de Buñuel, "Blow Up, de Antonioni, "Morangosw Silvestres"!, de Bergman e alguns dos filmes de Galuber Rocha. Há outros, fimes complicados que nao entendo e por isso saio nomeio do filme ou desligo.

Para mim um filme tem que ter início, meio e fim, contar uma abela história, cativar, fascinar, emocionar e, claro, divertir ou levar às lágrimas. Sem isso não me interesso. Mas jamais vou discordar de quem entende os filmes cabeça e gosta. Apenas quando me censurarm por não entender essas obras-primas, eu afirmou a chapa batida: - O filme é uma merda, mas o diretor é genial. Epriu. Inté.