NÓS SOMOS A VENEZUELA DE ONTEM

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Terça-feira, 31 de Julho de 2018

Todos sabemos que o progresso é inevitável e ele se dá por um processo (talvez haja outros) chamado evolução, que abrange várias nuances: mental, tecnológico, etc. e tal.

Mas o que ando vendo, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, concluiria ser pura involução, porque a degradação está tomando conta de tudo e de todos. A começar pelo âmbito público, nos planos executivo, legislativo e judiciário. Estamos vendo horrores.

E a vulgaridade, associada à mediocridade, está tomando conta de tudo e de todos, repita-se também. Porque a cidade está se transformando (se é que já não se transformou) num tremendo mafuá, onde a desordem é coletiva, ampla, crônica e definitiva.

As ruas transformaram-se num mercadão. As escolas, os postos de saúde, a segurança e o transporte estão totalmente desarranjados, apresentando uma situação que beira ao caos. Enfim, a grosso modo, pode-se muito bem comparar-se tudo isso ao Apocalipse bíblico, no caso. Mas que não tenhamos tendência religiosa. É só uma maneira de dizer.

E por mais que se preze pelas coisas certas e justas, o descontrole se acentua de forma absurda. Hoje em dia é muito comum haver pontos de lavagem de automóveis espalhados por toda a cidade. E em áreas públicas, calçadas por exemplo.

Outra coisa que saiu do controle das autoridades é o serviço de alimentação, que usa alguns métodos. A própria prefeitura autorizou os tais de foods truck, que são veículos adaptados como lanchonetes e estacionam em alguns lugares da cidade.

Mas está mais do que comum ver-se e observar-se pessoas transportando as famosas quentinhas em sacolas, isopores, e outros meios, usando carros, bicicletas e outros veículos, vendendo-as a quem quiser comer, isso em qualquer lugar que se imagine.

Essas situações todas só dão um entendimento: o país parece ter perdido seu rumo. E isso não se pode deixar de atribuir aos desmandos do sr. Lula e seus apaniguados, que vulgarizaram a tudo e a todos, de uma forma absurda, e agora estamos vendo a verdadeira situação em que o país se transformou.

Lembrando uma propagando de uma famosa marca de vodka, que era veiculada no país em décadas passadas onde havia um refrão que tornou-se muito conhecido: "eu sou você amanhã". E peguemos carona nisso, usando a Venezuela como mote, devido as graves situações que lá andam acontecendo. Nós somos a Venezuela de ontem.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 31/07/2018
Reeditado em 31/07/2018
Código do texto: T6405219
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