O AMOR

Existem várias formas de amar, mas, todavia, o amor sempre será único a cada vez que amar. É possível amar muitas vezes, embora seja sabido que muita gente pensa o contrário. Quando se ama alguém, ama-se de maneira única, plena e absoluta, mas quando, de alguma forma, se liberta desse amor, poderá perfeitamente amar outro alguém, com uma nova história, uma nova força e tão verdadeira e única quanto a anterior.

Cada ser humano é único! Cada um tem uma história, um comportamento, um caráter, uma maneira de ser, uma reação distinta em relação a tudo e, portanto, cada um será amado de uma maneira diferente, mas tão intensa quanto a qualquer outro.

Quando alguém está amando verdadeiramente, a entrega é tanta, o “despir” de seus próprios interesses é tamanho, que duvido que algum amante pense em outro amor. Quem ama não trai! Não há espaço, nem na mente, nem no coração para outra pessoa, a não ser a pessoa amada.

Muitos usam a desculpa da fraqueza da carne. Tenho plena convicção de que aquele que trai nunca amou de verdade, nunca pensou no (a) outro (a) e, não havendo amor, não há rancor, não há pudor, não há ressalva, não há culpa, não há nada.

Talvez você nunca tenha amado alguém de verdade. Jamais saberá do sentimento que aqui é falado; não estou retratando aqui amor de pai, amor de mãe, que é imenso, incomparável, mas estou tentando falar de um amor que transforma que ilumina, que completa e que só concede felicidade.

Podemos amar assim, quantas vezes forem oportunamente permitidas, mas cada uma na sua vez e se nunca houver interrupção, intervenção divina, desgastes naturais da vida; esse amor será então, único em todos os sentidos e por toda a vida.

Existem aqueles que não acreditam no amor, eu respeito, mas adianto que quando alguém o renega, foge do amor e de amar, nunca sequer saberá da sua existência, talvez esse seja o caso deste grupo de céticos.

Não podemos esquecer que o “mundo dá voltas” e, até estes, podem ser surpreendidos pelo amor. Então saberão que quem nunca amou, morreu e não ficou sabendo.

Luciênio Lindoso.

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 17/08/2018
Código do texto: T6421335
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