A Gata e o Rato


Hoje recordei um seriado muito bacana que passava na Tv ,creio que em meados da década de 80 (tinha que ser, as artes nesta década teve maior projeção de bons e profícuos resultados em todos segmentos), o tal seriado era a Gata e o Rato onde um casal de detetives personificados pelos atores Bruce Willis e Cybill Sheperd, dava ação  à pelicula, sem nada de efeitos especiais ou toda  paranafernália digital, para desvendar tramas e casos de homicidios, adultérios, suicidios e toda gama de mistério que vemos em filmes diversos, só qu de uma maniera muito suave e bem carismática, na sintonia que emanava dos atores protagonistas.

Sempre assistia e adorava o personagem David Adisson (Bruce) pelo seu jeito meio irônico, brincalhão e sedutor de atuar e contracenar com Madelyn Hayes (Cybill), e aquele charme que a dupla esbanajava na telinha. Através deles fui atrás de livros que tratavam do assunto de detetives e casos misteriosos, e acabei parando numa prateleira empoeirada da biblioteca municipal, onde os livros de Agatha Cristhie repousavam um sono nefasto. Fiquei fã dela e do detetive Hercule Poirot, sempre usando a sagacidade, inteligência e um alta dose de conhecimento do comportamento humano para desvendar os mais intricados casos nas tramas propostas.

Confesso que sempre muito ruim em elucidar os crimes nos livros de Agatha e se fosse ajudante do tal detetive este teria me esganado, haja vista, as incontáveis pistas que deixo passar nas histórias, deixando sempre lacunas no quebra cabeca. Apesar de ser um fracasso neste quesito ainda gosto muito e estas indagações Quem? Por que? Como? que são chaves do mistério sempre me chamam a atenção, e creio que é algo maior que o seriado ou os livros em si, talvez uma questão minha mesmo, mais filosófica e inconformista, sei lá, espelho nas páginas minhas muitas indagações acerca disto ou daquilo, na dúvida, fico na poesia de Cecília Meirelles, "Ou isto ou aquilo," a dúvida sempre como ponto de apoio a ciência e todo desenvolvimento humano, afinal sem desacreditar ou questionar nada do que somos, seríamos... coisa meio estranha, mas o é de fato, sempre desvendar e buscar significados para algo ou coisa inexplicáveis nos traz mais conhecimentos, mesmo que não obtenhamos a resposta assertiva ou verdade, mas quem sabe a verdade, afinal? Tudo é relativo já dizia Einstein, então, relativamos o verdadeiro significado de tudo.

Bom, mas comecei sobre o seriado A gata e o rato e uma coisa puxa a outra, que,  invariariavelmente, puxa outra e, assim, se desenvolve uma narrativa meio atrapalhada, pórem se houver algum leitor sagaz tipo Poirot ou aquele inglês Sherlock Holmes, consegue pegar o fio da meada e chegar na origem dos fatos. 

Na origem de tudo encontra-se a resposta para o desfecho, isto é tema do livro do Livro de Dan Brown, claro que com outro enfoque, que não este humanístico e mais segmentado no apelo emotivo do ser como estou fazendo aqui.

Enfim, relembrando a A Gata e o Rato me enveredei por searas diversas e assim são as lembranças, nos mostram momentos bons ou não tão bons, mas que produzem efeitos de valorização e agregam mais sentido ás pequenas e singelas coisas da vida.

Nada é por acaso, nem mesmo as lembranças.









*Crédito da imagem: Produtora cinematógráfica ABC
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 20/09/2018
Reeditado em 11/11/2018
Código do texto: T6454208
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