Tribunal de Con(t)as

Hoje venho aqui para uma rapidinha. Por isso começo por vos dizer que naquilo que escrevo, sou muito mais lido por mulheres do que por homens.

Pelo menos aqui na região onde moro. Quando acham graça a determinada situação, vêm ter comigo e falam-me de outros casos de natureza idêntica, igualmente reais.

O tema que me traz a esta crónica passou no interior da Câmara Municipal do meu concelho. Uma funcionária foi chamada para escrever um determinado ofício dirigido ao Tribunal de Contas, tendo-lhe sido entregue o respectivo rascunho manuscrito.

Pouco tempo após, o ofício depois de feito, foi colocado na pasta do Autarca que o deveria assinar. À hora de despacho, o documento que tinha o texto correcto foi assinado, só, que, no último momento o signatário reparou no endereço e viu que a palavra contas não tinha o t. Depois de certa apreensão, houve as gargalhadas da praxe, até porque não foi difícil inserir o t no lugar dele.

Claro que isto veio na sequência da leitura da minha crónica "Belo escroto". As contas que aqui me apresentaram também me fizeram rir e lançar gargalhadas, mas pensando melhor, até era de aproveitar a ideia.

Criar um Tribunal para as contas sem t. Porque a maioria dos processos

que atulham os tribunais são causados pelas Con(t)as e os das Contas, são em muito menor número.

Em jeito de desabafo, sempre vos digo:-

Sem o t, será sempre difícil conseguir uma con(t)a que pelo menos dê

para fazer bater o badalo da vida.

Zé Albano
Enviado por Zé Albano em 11/09/2007
Reeditado em 16/09/2007
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