Observando, supondo e escrevendo.
Abraçados com a própria dor e deitados sobre a dúvida. Remontando a cena que se passou dentro de um lugar tenebroso, escuro e frio.
A guerra foi declarada a própria vida, em protestos pela falta de gozo, alegria e propósito.
Apontam os culpados por tantas coisas estarem fora do lugar.
Se sentem coitados e fragilidades por não saberem lidar com as próprias frustrações e medos.
Choram como crianças por não conseguirem se impor diante do sofrimento cultivado.
Assustados, colecionam palavras desprezíveis que foram ditas por alguém amado.
Se estranham por não receberem o amor desejado.
Se maltratam deixando a voz da dor falar mais alto.
Se esquecem dos motivos, das vontades e do dia que se renovaria amanhã.
Se importam com as opiniões não solicitadas, e as interpretações injustas com essa.
Gritam para que seja respeitada a dor de um que não cabe em outro.
As minhas observações não valem, minhas suposições também não.
Existiu alguém ali no sofá sentado, com a cabeça entre as pernas, chorando e ouvindo músicas tristes.
Escrevi