CRÔNICAS COMENTADAS E FATOS SERTANEJOS

O Livros Crônicas da Terra do Sol, reúnem artigos com a linguagem de discursos, mais abrangem vários temas, como as caatingas, as Secas, os costumes, os pagadores de Promessas o Filme Deus e o Diabo na Terra do Sol entre outras Lendas no Sertão. Esse Livro de José Gonçalves, também faz uma análise do que envolvem e envolveram os Sertanejos no passado refletem em textos às memórias, às Casas de Farinhas, os Rodeiros as Raspadeiras, as Cevadeiras, e naquelas noites surgiam as namoradas das Casas de Farinhas neste município de Monte Santo na Bahia.

A Feira Livre estar modificada e dividida em duas: em Monte Santo acontecem as Sextas – Feiras, foram divertidas quando surgiam os violeiros, os cantadores, os mágicos e os vendedores de cordeis pelos poetas populares no meio do povo simples do Sertão Baiano.

Nos anos de 1960, 1970 e em 1989, podia apreciarem os propagandistas os cantadores e emboladores, os vendedores de Remédios e os Sanfoneiros tocavam e animavam na Praça Professor Salgado, aqui em Monte Santo Ba.

Portanto Crônica da Terra do Sol, de José Gonçalves do Nascimento, cita a árvore Umbuzeiro do Jagunço na Fazenda Lajinha em 1897, na época passou a 3ª Expedição Antonio Moreira César, pela Faz. Ipueira.

Mais o Livro menciona Antonio Conselheiro, indiretamente ver o lado Místico de Monte Santo e o Sertão tão cheio de Mistérios, mas a versão poética é cheia de muitos cordelistas, esses por nomes não aparecem nos textos do Livro Crônicas da Terra do Sol. Tem diversas versões e li o Prefácio escrito pela Historiadora Sara Correia de Andrade, Contista e Escritora, em seu texto mostrou o sentimentalismo entre o Sertão, da Flora, da Terra e do Vaqueiro ao poeta, em qualquer parte deste Universo chamado Sertão que o Livro imortaliza a Beleza: pouco mostrada pelo contista em local conhecido em outros, com Latifúndios ou historias partindo da Religiosidade com Frei Apolônio de Tody em 1785, a passagem de Antonio Conselheiro em 1892, e tantos festejos já ocorrido em Monte Santo, as Filarmônicas Líria Montessantense de 1911 a Líria Santa Cruz de 1927, a mente do ensaísta não relembrou os Reisados e as Festas Juninas na sede de Monte Santo Bahia.

Nessa Trajetória José Gonçalves diretamente e distante da realidade da cidade. O mesmo faz uma crítica, mais os personagens encontram-se ocultos. E o leitor ao ler este artigo, pode aprender a interpretar esse Livro que mostrou os Resumos e experiências desse ensaísta, o Livro crônicas da Terra do Sol, estar distante da Ficção. Mais tem textos que traz ideia de fazer a Reforma Agraria e ter um sertão Livre do domínio do Servo.

Os Sertanejos de hoje, desconhecem a Roda de Casa de Farinha, o Beleote, a Prensa de Prensar a Massa da Mandioca, a Roda e os dois Rodeiros, o Forno e os dois Forneiros, mexiam a Farinha com Rodos de madeiras. O Livro de José Gonçalves trazem os lados dos exploradores, em período de seca, e a fome do ser humano.

Portanto fica pequeno esse espaço para caber dentro desse texto, toda história do Sertão. Hoje em 2019, ver um Sertão quase todo dominado pela comunicação, Celular, Internet e TV, e as Casas de Farinhas e as histórias lidas por leitores de folhetos de cordeis, deixaram de ser contada. Por isso acrescento que relembrar o passado faz - nos enriquecer de conhecimento no presente, é assim o poder da leitura feita por ti, vai ampliar na pesquisa oral e de campo. Pode conhecer o Monte Santo por dentro, na cultura de um povo sofrido, nos poemas, nas crônicas na primeira pessoa e nos cordeis de José de Jesus Ferreira e escritos.

Zé do cordel
Enviado por Zé do cordel em 13/01/2019
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