A IMPORTÂNCIA DO CHECK-UP ANUAL
Ysolda Cabral 



Sempre tive o cuidado de fazer um check-up todo ano. Graças a isso escapei de um enfarto que poderia ser fulminante se não tivessem implantado stents nas minhas artérias coronárias que estavam entupidas, e cá estou contanto a história. Em 2017, não fiz os exames anuais e quase morri numa cirurgia de urgência, para retirada da vesícula. Em 2018 resolvi fazer. Como comecei já no meio do ano, só agora parte dele está sendo concluído e, o resultado é que estou com o diagnóstico de caminhar em direção ao câncer no endométrio. Como a caminhada está bem no comecinho, tudo indica que o especialista que ainda hoje consultarei vai resolver a questão, caso Deus assim permita. Bom, um diagnóstico com a conclusão “ hiperplasia glandular complexa do endométrio, com atipismo”, logo entendi não ser nada bom. E eu estava certa. - Respeito muito o meu sexto sentido e foi ele que me levou aos exames, que por sinal ainda não estão todos concluídos. - Como é importante a gente fazer exames anuais!

Se estou assustada? Estou sim, apesar da fé que tenho em Deus e da aceitação e respeito que tenho por Suas decisões mais difíceis de compreender. Contudo, guerreira que sou, vou lutar e vou lutar muito para continuar por aqui um bom tempo – creio ser isso que Ele espera de mim e é o que farei. Sei, que sairei desta, de uma forma ou de outra, mais forte e uma pessoa melhor.

Só uma coisa me entristece, enjoar da insônia está ficando difícil, - brincadeirinha! Durmo bem, quase o tempo todo. A crônica anterior surgiu de um período pouco comum em minha vida, viu nobre e gentil Dr. Escritor Recantista, Lucas Louis? Mas, obrigada pela orientação médica que seguirei sempre que o Sono resolver sair noite afora, seduzido pelos Raios de Luar. Quanto a minha Poesia é que anda meio distante, ou talvez esteja muito perto, porém um tantinho triste e chorosa. Para não lhe dar trela, resolvi a ignorar por um tempo indeterminado, e/ou até quando for possível.

E é assim que sigo, agradecendo a Deus por mais este dia que vivo repleta de amor e de esperança.

 
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Apenas Ysolda

Uma pessoa que chora e ri de alegria, 
tristeza, ou saudade, sem pudor.
25.01.2019


* Na foto ilustração, eu, agorinha mesmo,
pelas lentes do colega de trabalho Thiago Petterson,  
pela qual agradeço.