País do Carnaval

Achoocarnaval uma festa muito bonita. É quando, de certa forma, as pessoas se nivelam. O palhaço vira rei e este vira palhaço. Uma festa quase igualitária. Certo? Há controvérsias porque em vários lugares há barreiras que impedem os foliões mais pobres de participar, só brinca em determinados locais se pagar a taxa, o abadá, o nçao sei o quê. Sem grana não entra no cprdão, no bloco, no grupo. Há camarotes e tendas que só entra fgurão, celebridade e rico.

Mas, concordo, é uma festa alegre, libertária e os foliões descarregam suas energias, esquecem problemas, mandam para longe as frutrações e caem na folia. Mas há algo que sempre me encucou em relação ao carnaval: é que acho mentirosa a afirmativa que a maioria do povo brinca carnaval. Não, a maioria não participa da folia. Talvez dela só participe no máximo uns 20% da população, mesmo nos focoa de carnaval, caso do Rio, Recife, Salvador, Olinda. Tudo bem,O Galo da Madrugada e o Bola Preta, além dos truos baianos juntam um milhão de pessoas. É impressionante. Mas quantas pessoas existem no Rio, Recife, Salvador e Olinda? A verdade e que nessas cidades e em todas as cidades do Brasil a maioria do povo não brinca carnaval. A maioria só se liga no carnaval pela televisão.

A outra coisa que não entendo é como um país que precisa produzir e impulsionar sua economia, pára mais de uma semana por causa do carnaval. Em nenhum país do mundo acontece isso. Os defensores desse "recesso" afirmam que o carnaval gera empregos e renda. É vero, mas se calculassem o csto/benefício veriam quehá um enorme prejuízo. Carnaval deveria ser apenas a sexta, o spabado e o domingo. E priu. Inté.

P.S. Decididamente o núcleo mais forte do governo Bolsonaro é o familiar. O vereador Carlos é mais forte que qualquer ministro. Mais: indepedente no governo e com voz ativa só há o general Mourão.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 14/02/2019
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