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A Revolta Das Folhas
O ciclo não se cumpre, brotar crescer secar morrer, o vendaval chega e carrega consigo o futuro das folhas verdes. Interromper o presente da coisa viva é priva-la do futuro. É revoltante esse cotidiano interromper o futuro das coisas vivas, tão cotidiano que beira as raias da banalidade.
Revoltadas as folhas entopem bueiros, causam alagamentos, enchentes. Mobilizam centenas de pessoas gente humana munidos de vassouras, pás e máquinas para limpeza das vias, mas não podemos culpa-las pelo desabamento DA ciclovia, não foram elas as calculistas do projeto e nem o Tim Maia.
Não raramente até árvores ficam a ver navios açoitadas pelo vendaval, ou navegam num mar de lama morro abaixo até soçobrarem sob o mar de lama em algum VALE impedidas de fornecer sombra aos corpos inânimes a seu lado. É revoltante esse corriqueiro rompimentos de barreiras. É revoltante o tanto de gente humana abandonada sem eiras nem beiras, deixadas a mingua por uma raça de gente desumana que ninguém coloca em cana.
Revolta não pode ser verde, não combina. Revolta tem que ser vermelha, de um vermelho Bombeiro, que é para apagar aqueles e o que nos revoltam. Não apagar da existência, mas do convívio com a sociedade. Não foram as folhas verdes nem o Tim maia os construtores da fornalha RubroNegra sem saídas de emergência e com grades nas janelas.
Quais os sonhos do Estado para o futuro? De 1 eu sei. Que se ergam muitas e muitas construções, que sejam habitadas durante anos sem alvarás e licenças, para que o Estado aplique gordas multas durante anos e anos e anos. É um negócio da China. A coisa funciona sem as licenças pertinentes, o Estado arregada dinheiro com multas e não tem nenhuma responsabilidade pelas mortes ocorridas em incêndios ou desabamentos.
REVOLTANTE, minha revolta é parda diante da dor de pais, mães, vítimas.
Revoltadas as folhas entopem bueiros, causam alagamentos, enchentes. Mobilizam centenas de pessoas gente humana munidos de vassouras, pás e máquinas para limpeza das vias, mas não podemos culpa-las pelo desabamento DA ciclovia, não foram elas as calculistas do projeto e nem o Tim Maia.
Não raramente até árvores ficam a ver navios açoitadas pelo vendaval, ou navegam num mar de lama morro abaixo até soçobrarem sob o mar de lama em algum VALE impedidas de fornecer sombra aos corpos inânimes a seu lado. É revoltante esse corriqueiro rompimentos de barreiras. É revoltante o tanto de gente humana abandonada sem eiras nem beiras, deixadas a mingua por uma raça de gente desumana que ninguém coloca em cana.
Revolta não pode ser verde, não combina. Revolta tem que ser vermelha, de um vermelho Bombeiro, que é para apagar aqueles e o que nos revoltam. Não apagar da existência, mas do convívio com a sociedade. Não foram as folhas verdes nem o Tim maia os construtores da fornalha RubroNegra sem saídas de emergência e com grades nas janelas.
Quais os sonhos do Estado para o futuro? De 1 eu sei. Que se ergam muitas e muitas construções, que sejam habitadas durante anos sem alvarás e licenças, para que o Estado aplique gordas multas durante anos e anos e anos. É um negócio da China. A coisa funciona sem as licenças pertinentes, o Estado arregada dinheiro com multas e não tem nenhuma responsabilidade pelas mortes ocorridas em incêndios ou desabamentos.
REVOLTANTE, minha revolta é parda diante da dor de pais, mães, vítimas.
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