Ao pé da letra

Ele insistia:

- Apenas um real! Para acabar!

Olhava incrédula o movimento a sua volta, espantada por aquele absurdo declarado, por apenas um real e tudo estaria terminado, por mais que desejasse não tive coragem de comprar o último, chegou minha vez e estava lá, o último, dei as costas, apressei os passos, não seria testemunha e se quer a causadora do fim, o sonho não pode acabar,  mesmo que custe um real, o último não compro jamais.