PÓ BRILHANTE DE GARRAFAS DE VIDRO!

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Era 1974, no Grupo Escolar Adalberto Vale no bairro Morro da Liberdade, uma professora passou um trabalho em equipe para à turma de 4ª serie primária. Formamos a equipe, catamos garrafas, lavamos e apresentamos o com pó brilhante feito à partir de garrafas de vidros. Como fizemos isso? Contarei nessa crônica! Depois de terminar a 4ª fomos todos transferidos. Sem a era digital de hoje, no dia marcado o nome estava no recém-inaugurado Ginásio Dorval Porto e fiz amizades com outros colegas, dentre eles o Luiz Eron Castro Ribeiro, hoje formado em Direito e ex-Cartorário de que o conservo como amigo no facebook. Ainda tendo convulsões, com perda da lateralidade da visão e atendendo a recomendações médicas, deixei de dirigir, não renovei a CNH e vendi a Bleizer 4x4 DLX Turbo Diesel que me levava e trazia por 12 anos para o trabalho todos os dias. Mas retornemos à crônica, sobre o trabalho em equipe.

Formamos a turma com o Ronaldson, os irmãos Willian e Wyilliana chamavada de "Willy" e o hoje engenheiro e advogado Roque de Almeida Lima, com o qual, ele desenhando a imagem de uma Santa, vencemos um concurso da Polícia Rodoviária Federal e deixamos uma vitrola amarela, no Grupo Escolar. Escrevi a frase pedindo “PAZ NO TRÃNSITO”. Comemorávamos a Semana do Trânsito, naquela época.

Como ninguém levou dinheiro no dia que marcamos para a coleta, decidimos em comum acordo apresentar o nosso mapa do Brasil desenhado pelo RAL em papel cartolina, com pó brilhante feito de garrafas coloridas, com o Amazonas sendo destacado no mapa com a cor verde.

Formamos a equipe de novo e decidimos catar garrafas de vidro coloridas que antes existiam em abundância. Hoje, infelizmente deixaram de existir. Catávamos muitas garrafas petas, levávamos e vendíamos no “Café do Pina”, para entrar ingressos e assistir filmes no Guarany. Contávamos com a colaboração financeira de Ronaldson, que chegou a jogar profissionalmente pelo Libermorro e dos irmãos Willian, filhos de “comerciantes fortes” no bairro, como se dizia no passado para quem possuísse casa de alvenaria e os colegas tinham. Uma vez, como jornalista em A NOTÍCIA, fui entrevistar o diretor na época e encontrei a Willy, trabalhando como secretária e ela teria confidenciado que seu irmão já teria ou estudava em Seminário para ser padre. Estava muito elegante como secretária a “Willy”. Não a reconheci; ela me reconheceu e fiquei feliz!

Enfim, decidimos catar garrafas coloridas, lavá-las, pilá-las e transformá-las em pó brilhante! Nosso trabalho foi apresentado destacando a cor verde para o Amazonas.

Ficou pesado e, talvez, até hoje, ninguém tenha descoberto até a “fraude" infantil de adolescentes que tinham muita imaginação, começaram a trabalhar cedo e quase todos conseguiram ingressar em curso superior!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 17/02/2019
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