E assim caminha a humanidade (1)

Numa iniciativa sem precedentes na história da Igreja Católica, o grande Papa Francisco - um homem realmente santo e o maior líder espiritual do mundo atual - convocou uma espécie de sínodo com bispos e cardeais do mundo inteiro, para enfrentar o gravíssimo problema da pedofilia por parte de membros do clero. Essa chaga fez muito sofrer o antecessor de Francisco, o tão virtuoso Bento XVI, que afastou do estado sacerdotal centenas de padres. Mas, o vício resistiu, embora na verdade seja praticado por uma minoria; porém essa minoria escandaliza e prejudica deveras a Igreja e causa grande sofrimento às vítimas.

Após a reunião que começou ontem no Vaticano, bispo algum terá desculpa para se omitir em tal assunto. Foi pedido também o apoio da autoridade civil.

A própria representante da ONU, uma senhora portuguesa, agradeceu a Francisco por esta importante iniciativa. Agora, devemos cobrar de outros líderes que ataquem também esta maldição com o mesmo empenho do Papa, combatendo inclusive a repulsiva "ideologia de gênero" que impõe a pedofilia nas escolas e abre as portas ao estupro com o tal "banheiro transgênero".

O presidente já ilegítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, está praticando verdadeira monstruosidade ao fechar as fronteiras com Colômbia e Brasil, impedindo a chegada de ajuda humanitária, e já começam a estorvar os cidadãos que querem fugir daquele "paraíso socialista". Três milhões já fugiram e já se fala que dos que ficaram, 80 por cento passam fome. O que quer Maduro? Provocar uma guerra para desviar a atenção da sua culpa?

Sou contra a reforma da Previdência, mesmo que a de Bolsonaro seja melhor que a de Temer. Primeiro, porque tudo isso parte de uma mentira - que a Previdência dê prejuízo. Já existe há tempos uma CPI do Senado que nega esta falácia. Como pode ser ignorado o resultado de uma CPI do Senado? Não aceito essa chantagem de dizerem que ou se faz a reforma ou a Previdência vai quebrar e não vais pagar mais ninguém. Primeiro, porque há outras fontes de arrecadação além da contribuição de trabalhadores e empresas. Segundo, aposentadoria não é benefício, é prêmio de seguro. As aposentadorias e pensões não poderiam ser pagar pelas contribuições dos trabalhadores da ativa mas pelas contribuições pretéritas daqueles que se aposentaram. O que fez o governo de todo esse dinheiro? Além disso há quase 500 bilhões (sic) que as empresas devem ao INSS. Por que não se cobrar primeiramente tais valores? Por que essa reforma "a toque de caixa' como outro dia falavam num debate televisivo?