DE VIVÊNCIAS, SOBREVIVÊNCIAS E QUE TAIS

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Quinta-feira, 25 de Abril de 2019

Umas das coisas as quais convenci-me há pouco tempo é a de que quanto mais idade o ser humano adquire, mais o seu sofrimento aumenta. E isso por uma série de detalhes. E o primeiro deles é a tal de vivência, mesmo sabendo que isso não se dá com todos, apenas com uns poucos.

Para que se tenha a oportunidade da conscientização, é necessário aplicação no viver. E isso se adquire com o interesse naquilo que se dá e/ou está ao redor de todos. Porque existem pessoas que não dão fé de quase nada daquilo que acontece em suas proximidades.

Mas a vida é assim mesmo. E num trabalho que existe numa determinada instituição que conheço no Rio de Janeiro, é desenvolvido um curso, que eles classificam como de "evolução espiritual e mental". É claro que aí já se pende para a metafísica, o que é uma coisa mais complexa.

Nesse estudo, a humanidade está classificada numa escada de nove degraus, sendo dito logo de início a todos que nenhum de nós é superior aos demais. Apenas com o que eles classificam como reencarnações, o progresso é sequencial, de acordo com a vivência de cada um nesse planeta, bem como nas vidas muitas que terão. Uma após a outra.

É óbvio que não cairia na asneira de dizer que tal estudo é perfeito. Não. Mas possui conteúdo bastante profundo que nos faz aprender certas coisas, as quais estamos passando em nosso cotidiano.

Então, de acordo com aquela classificação em nove degraus, a cada um deles cabe as descrições das atitudes mentais, bem como a aptidão que cada um possui para uma, às vezes mais de uma, atividade profissional. E ninguém poderá correr disso. Bem como, se descobrir tais condições, verá sua vida profissional facilitada, porque Sócrates disse há séculos atrás que "quem faz aquilo que gosta, não trabalha".

Mas, infelizmente, poucos de nós temos a oportunidade, a chance, e até a escolha de decidir isso de forma natural, porque em geral quando novos, iniciamos a vida profissional por razões expressas nas dificuldades que temos no início dela.

Assim, só algum ou muito tempo depois é que conseguiremos buscar o verdadeiro rumo de nossas vidas. Mas há aqueles que nem o conseguem a vida inteira, sobrevivendo em situações pesadas.

E com a evolução dos tempos, e com a máquina tomando conta de tudo e de todos, o que se observa nesses tempos atuais é a subserviência humana à máquina e à tecnologia, ficando ela em plano inferior ou secundário.

Assim, haja cérebro e consciência para suportar as mudanças drásticas que os tempos têm perpetrado em nossas vidas. Os jovens até nem a sentem tanto, mas os mais velhos, eles, sim, a captam de forma profunda. E não há quem consiga controlar tal evolução. E nem o sofrimento que vem a bordo disso tudo.Ufa!

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 26/04/2019
Código do texto: T6632894
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