Caixeiro Viajante
 
Apesar que não tenho um décimo da maestria do Senhor Quequé, ultimamente tenho me sentido um caixeiro viajante. Encontro-me na pequena e calorosa Vera Cruz, no Rio Grande do Norte, semana que vem devo ficar uns dias em Angicos, uma cidadezinha adorável, onde tem um campus da Ufersa, para quem não conhece é a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, distando cerca de 200 quilômetros ao norte da Capital Potiguar. Ainda nem bem terminei minha missão nessa terra querida, já estou pensando em Minas, como deve estar minha Mainha querida e o Niltão. Já está passando da hora de ir visitá-los, devo ficar lá aproximadamente um mês, para somente assim eu retornar ao meu ancoradouro, na minha querida Mucuri, litoral Sul da Bahia.
Insone aqui estou, tudo se encontra no maior silêncio, ouço apenas uma sinfonia, a impressão é que o cricrilar dos grilos estão em minha mente. Tirando a presença do nosso querido Pai, apenas ela, a inseparável, minha doce e apaixonada solidão, que em demasia é capaz de lançar-nos no mais terrível atoleiro, todavia em doses homeopáticas é salutar para qualquer cidadão.
De madrugada, na calada da noite, é quando excogitando, dou asas à minha imaginação, vagando pelo mundo dos sonhos e das fantasias, momento de total liberdade, onde desprendido sou desse ser. Olho no celular, espanto-me, nessa quietude o tempo passou, já estamos no último quarto, mais um pouco e dissipada será a noite , são 3:30 horas, abandono o teclado e parto rumo ao meu leito, afinal de contas, o dia já está raiando.
 
 
 

 
Simplesmente Gilson
Enviado por Simplesmente Gilson em 30/04/2019
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