CONTESTAR E APLAUDIR DITADURAS. DISFUNÇÃO.

Há uma permanência incoerente a toda prova de posições antagônicas provindas da mesma fonte. Seria o discurso da inviabilidade. Admito o que contesto. Sou contra ditaduras e aplaudo ditaduras.

É como andar para trás visibilizando chegar na meta que está na frente.

Vivem de hipóteses que é aquilo que não é, que seria, se fosse, em lógica primária.

Não ser dependente. Do que não compreendemos temos medo, isto é ficar aparentemente indiferente ao que está posto, historicamente. Não temer a realidade é ser diferente. Os iniciados mais corajosos enfrentam sua cacofonia interior, como Ferreira Goulart e outros. Pessoas de alto nível neuronal. Ninguém enfrenta ou afasta o inevitável.

Só tem amor próprio - e nisso se mostra com proveito quem não mancha a própria imagem com menosprezo - e tem amor ao próximo efetivo e aproveitável, quem não contraria o próprio discurso. Conduta infantilizada, cena para a plateia.

Amor ao próximo não é discurso de pretensões de sonhos perdidos e impossíveis acalentados por toda uma vida inútil que não resolve nem uma vida só, a própria vida. Mostra o entorno, conhecidos próximos.

Mas só se avança até onde se pode ir, e a utilidade se torna inútil, perdida na disfunção e na impossibilidade da compreensão, na tentativa de esclarecer a quem se fecha para o esclarecimento. O cerebelo como limite é espaçoso, faz escola na biologia.

A distração não deve estar distraída com sonhos perdidos, é preciso estar desperto, não se pode estar errante na impossibilidade da mais primária função, o entendimento. Razão da baixa inteligência.

As disfunções estão nos pódios, o convencimento da lógica é precário, pouco absorvido, e ninguém vai mudar isso. A incorreção de condutas é maior que a possibilidade de resultados sociais favoráveis. Essa incorreção não atinge só a lógica, brota etiologicamente dos fundamentos de existências marcadas pelo insucesso que torcem pelo insucesso dos bem sucedidos.

Como?

Tomando como na idade média, pela força, como se vê na história, o que conseguiram os que tiveram sucesso. Muitos defendem o que contestam, é o mais baixo grau da inteligência. Está hoje na roda da informação.

Ninguém ajuda nem salva o salvacionismo, os profetas continuam a pregação do que foi, já não é nem virá a ser, conhece-se.

Um “start” luminoso, ligando a íris do alerta ao que se desenha óbvio é preciso ser trabalhado.

No interior silencioso sacralizado na “espera” chega o aviso, para não se perder e exceder na temática desimportante. Essa a cacofonia que esbarra na disfunção do principal e a nada edificante leva. Só cava mais o aprofundamento da própria inércia e da total inutilidade, escola do niilismo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 04/05/2019
Reeditado em 05/05/2019
Código do texto: T6638822
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