CRIME CONTRA CRIME

CIDADE ALERTA, BRASIL URGENTE E O POVO.

Estava um dia desses assistindo ou deplorando meus neurônios com o Cidade Alerta; notório programa que briga, e aqui briga soa como literalmente à disputa por audiência com o Brasil Urgente do monstro sagrado Datena, o seu José Luiz. Substituto do enigmático e talentoso Marcelo Rezende falecido em setembro dia 16 de 2017. Luiz Bacci o jornalista de 35 anos apresenta o programa com a malemolência e individualidade de qualquer brasileiro bem apresentado, alguns o intitulam como repórter mimimi, certo é que em nenhum momento trato os envolvidos como culpados das desgraças alheias como crimes, desaparecimentos e roubos constante de um país em ladeira abaixo.

Apenas o enaltecimento do trágico, fato estes é que quase se vê um reality, de uma falha do Estado ou de nós que escolhe alguém escolhido pelo Estado. Assistindo o telespectador diria que se encontra um romance para engrandecer as "matérias" ou as soluções de imprimir um crime contra o crime. Contrariamente os apresentadores agem como

se apresenta truques de mágicas, quadros, bordões, nomes revestidos dos repórteres para interagir e acalentar o público. Quem se esquece do Comandante Hamilton ou o rabo de arraia de Fabíola Gadelha.

Dentre inúmeras razões, Bacci é a imagem do bom moço, autêntico e chega a ser a disputa brilhante de elouquência com Datena que dispensa aqui dizeres, Bacci é um Ken da notícia e nós o adoramos e prestigiamos o garoto de ouro, apelido bem dado por saudoso Marcelo Rezende. Corriqueiro pronuncio aqui é a "normalidade" dos crimes e que muitas vezes são tratados nesses e em outros noticiário tratam como capítulos dum enrredo sem fim, cenas de terror.

Cada caso um caso, e acima de tudo um jogo nefasto de audiência ao pouco que sobra do cérebro do brasileiro. se coloca na tela: Caso TAL, caso FULANO, caso CICLANO e assim por aí... Seria isso prestação de serviços? Ajuda mesmo a Polícia Militar, Bombeiros; quando chove então se voa o céu para procurar as enchentes, trata-se de uma nova e pior ideologia do crime contra o crime, juntando são mais de 5 horas de horrores em TV aberta, vale em consideração, não aqui julgando famílias envolvidas, casos, e nenhuma forma de encarar o anonimato e não mostrar o que tem de mostrar, mas o absurdo do cruel por briguinhas de pontos e ponto.

Como ganhariam a vida, Datena e Bacci? Programas assim fazem diferença? As famílias são mesmo amparadas? O assunto é complexo como tem sido tudo no país, mau sabemos nosso gênero (risos). Fim dos tempos, quanto mais se passa o tempo mais muda o formato de então mudar o que se transmite sendo descaso, o desespero e a necessidade de subserviência a pontos concorridos de um povo a reféns de crimes e programas.

Não é exagero, são medidas tendentes, aqui mais uma vez, não é apologia ao crime e me preocupo com isso, mais de longe esta passando a nos prestar serviços, é algo danoso este artifício de pensar. O que se entende é um circo em rede nacional, o informativo e o ato de ajudar a prender. Denunciar passa-se longe de maneira que por trás de reportagem sempre a um truque a não fazer quem assiste aquilo trocar de canal, não estão dizendo pensem nisso, estão forçando pense isso. Nisso muitos vão, do rebanho, da platéia e o resultado é um regresso sem fim de crimes contra o crime. Cabe reiterar que quem perde somos nós, pra variar, mais uma vez.