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Segunda-feira, 20 de Maio de 2019

Não sei se a expressão (e também a prática) "de fato e de direito", existe mundo afora ou só aqui em nosso país, o Brasil. Contudo penso ser tal afirmação muito complexa, porque deixa margem a interpretações dúbias para certas situações.

Oras, se alguém possui uma determinada condição/situação, principalmente no âmbito profissional, subentende-se que esteja apto a tal. E nisso é bom lembrar de um outro aspecto: teoria e prática. Isto requer dizer que se alguém tem domínio de ambas, estará preparado para quaisquer circunstância que o envolverá, principalmente no fator profissional.

É muito comum, ou quase, alguém se dizer um profissional de fato mas não de direito. Isso implica dizer que, nestas circunstâncias, tem a prática efetiva daquilo que exerce/desempenha, mas não tem o tal de canudo (diploma), para exercer um determinado ofício.

É óbvio que em certas circunstâncias, isso nem pode existir. Porque assumir e desempenhar certas funções, requer ao profissional ter uma formação específica. Para tanto e para tal. E um caso muito específico é o da Medicina. Também do Direito.

No entanto é sabido que muita gente consegue desenvolver certas profissões sem possuir nenhum certificado dela, mas o faz com completa capacidade. Até mesmo no caso da função de um professor, por exemplo, sabe-se de muita gente que possui conhecimento maior do que muitos dos que tenham tal especialização. O mesmo se aplica ao Jornalismo.

Infelizmente em nosso país nessas últimas décadas, com a queda na qualidade profissional da educação, muitos problemas foram criados. E o primeiro deles é ter tanta gente no mercado de trabalho que possui diploma mas não conteúdo. E isso atinge a muitas profissões ditas regulares.

Nos conselhos regionais de muitas delas, por exemplo, o que existe de reclamação, não está no gibi, usando-se um jargão muito conhecido de todos. Pode-se citar médicos, advogados, engenheiros e etc... e tal.

E se fosse apontar uma das causas para tal situação, diria que a prepotência e a arrogância em grande parte dos brasileiros, causou essa situação. Há muita gente se achando bem mais do que é. E isso é um fator político/social, causado por gestões públicas enganadoras nas últimas décadas.

Agora, com as discussões que envolvem os imbróglios criados pelo Governo Bolsonaro, com relação à quebra de orçamentos e verbas públicas, que também andam chamando de contingências financeiras/orçamentárias, certas situações se agravarão nesses dias que estão por vir. Principalmente num futuro curto e médio.

E por certo, a situação que já é ruim nesses nossos dias presentes, se agravará sobremaneira, doravante. O que não deixa de causar preocupação para todos, sem exceção.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 20/05/2019
Código do texto: T6651579
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