Voar e uma das mais antigas metáforas para a liberdade. Mas, hoje, peço permissão para dizer que voar é ir ao encontro daqueles que mais amamos. Neste percurso, vamos contemplando o amanhecer no alto - o Sol nascendo como uma criança que desperta nos braços da mãe, seus raios desenhando-se nas nuvens, com suas cores oscilantes no prisma; as nuvens ensolaradas são colchões de sonho reluzentes, uma paisagem irreal, algo encantador.
Gozar dessa maravilha é apreciar um acontecimento extraordinário, belo, poético. É como deleitar-se nos prazeres do paraíso, fazer poesia no céu, estar perto de anjos celestiais. Esquece -se as agruras da vida e embala-se na esperança e na certeza do (re)encontro, ama-se mais a vida e sente-se a necessidade de derramar-se em AMOR. O alvorecer acima das nuvens é a face de Deus a nos presentear e no pouso, toda essa vivência se fortalece no abraço apertado do filho e das outras pessoas que amamos.