TAL ASSERTIVA SERIA UM DESABAFO? SEI LÁ!

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Terça-feira, 2 de Julho de 2019

Nestes tempos modernos a humanidade é verdadeiramente bombardeada. De notícias (falsas e verdadeiras), de novidades, de invenções, de surpresas (a maioria desagradável), afinaL, de tudo. Do que tem direito e/ou não.

Então a mente das pessoas fica uma tremenda de uma salada mista. Até a podemos compará-la, também, como um verdadeiro "samba do crioulo doido", tantas são as coisas que rolam entre nós nesse cotidiano.

Dentre os modernismos ao dispor delas, o celular e o computador (internet) devem ser responsáveis pela maioria das balbúrdias mentais coletivas. E no caso daquelas pessoas que já alcançaram a terceira idade, isso se multiplica por ene exponencial.

E eu que já estou nessa tal de terceira idade, seja lá o que queiram dizer com isso, não cedo à inércia, como muitos. Daí que busco me aproximar no que posso à essas tecnologias do nosso dia a dia. Mas confesso: Há dias/vezes que me enrolo todo. Isso porque sou do tipo daquelas pessoas que possuem a paciência curta. Mas busco exercitar a tal de inteligência que dizem possuirmos, então, ao final, acabo resolvendo todos os meus imbróglios.

Desde ontem envolvi-me com assuntos internéticos, também seja lá o que se queira dizer com isso mas todos o sabem. E levei uma canseira. Tremenda e absurda. A primeira foi religar um netbook que já possuo há tempos mas que estava guardado também há muito.

E a segunda foi configurar uma nova impressora ao meu PC, esta com o sistema wi-fi, que acessa a rede sem fios, numa metodologia nova para esse tipo de equipamento (Pelo menos o "nova" fica por minha conta).

Imaginem!, alguém com o cérebro que já viveu mais de seis décadas, onde nunca nem se pensou que chegaríamos no que chegamos, se envolver sozinho com tais parafernálias. Mas isso não me assusta e nem me estremece. É claro que levei uma surra, mas ao final, realizei tais manobras a contento. Ufa!

Mas a respeito do netbook, a dificuldade de reativá-lo foram duas. A primeira é que ficou dando tilt na tomada de fornecimento de energia para ele. Mas a segunda foi pior. Depois que consegui colocá-lo no ar, ele emitiu uma mensagem de que o Microsoft não era autêntico. Então fiz contato direto com a tal para resolver esse imbróglio.

Amigos, quem me acompanha através dessas minhas matérias sabe muito bem o quanto sou ácido, crítico e contundente com relação à qualidade dos profissionais e serviços tupiniquins. Mas parece que nessa oportunidade dei a sorte de quem ganha um prêmio numa loteria dessas que existem aos montes no país.

O Profissional da Microsoft atendeu-me no grau de excelência, incomum à maioria daquilo a que nos sujeitamos nesse nosso dia a dia. Manifestou uma paciência e uma objetividade que eu confesso: nunca vi igual antes. Quiséramos que a metade dos profissionais alcançasse esse grau e qualidade daquele profissional. O país seria muito diferente.

Sei muito bem que posso até ser considerada uma pessoa isracível, como também me reconheço como alguém de trato difícil. Mas isso se explica facilmente. Quando jovem tive a extrema sorte de ter cruzado com excelentes profissionais. Principalmente com aqueles que me ensinaram no início da minha juventude e, principalmente, nas atividades profissionais que escolhi seguir.

E hoje, na idade que tenho, observo uma diferença profunda desses para aqueles tempos. Em todos os sentidos. E existe uma diferença imensa entre esses tempos citados: o desenvolvimento da tecnologia, que antes não existia. E tínhamos que nos haver com nossos meios: braços, mentes e aptidões. Eis a questão.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 02/07/2019
Código do texto: T6686572
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