Aprendendo com os mais velhos

Aprendendo com os mais velhos

Parte da evolução do ser humano é contada a partir de seus acertos, depois de corrigir seus erros. É melhor lutar por um acordo, mesmo que ruim para ambas as partes, do que se declarar uma guerra. Não há supremacia de uma raça sobre a outra, logo, a escravidão é um absurdo. Um cadáver pode ser um meio para descobrir a cura de um mal, por isto, não se trata aquele como algo sem valor. Estes são apenas alguns exemplos da evolução de uma sociedade moderna.

Outro interessante é os três filtros que Sócrates fazia quando alguém iria contar algo novo a ele. A verdade, a bondade e a utilidade. Sócrates só se interessava em saber sobre uma notícia, caso as respostas a estas três perguntas suas, fossem satisfatórias. A pessoa chegava e lhe dizia: soube o que aconteceu com fulano? No que Sócrates perguntava, você tem certeza da veracidade deste fato. Se a pessoa dissesse que não, de pronto ele fazia a segunda pergunta, a noticia que tem para me dar, é boa ou ruim? Caso fosse ruim, ele achava que não deveria saber nada sobre o ocorrido, contudo, ainda fazia uma terceira indagação. Qual há utilidade desta informação? Se a pessoa não soubesse responder, então a sentença era:

“não me interesso em saber sobre o ocorrido, já que não se tem a certeza do acontecido e a informação não é boa ou útil, logo, esqueçamos isto”.

Isto em um raciocínio trazido para os dias de hoje, pode ser interpretado da seguinte forma.

A pessoa lê o título de uma reportagem e já sai falando como conhecedor de todo conteúdo daquela. Porém, na verdade não saiu da primeira linha, ou sequer, chegou a terminar esta. Nesta hora seria importante que, quem estiver escutando o desenrolar da história, observe algumas coisas ditas por aquele e perguntasse, a fonte é confiável? Também seria saber, a pessoa leu toda noticia, ou apenas o título? Quem conta o fato, é imparcial quanto a este, ou, pelo que se conhece desta pessoa, ele está puxando a brasa para sua sardinha?

Caso as respostas a estas três perguntas sejam satisfatórias, dê atenção àquilo que a pessoa está falando. Já, se a resposta for superficial, atenção, você provavelmente estará repassando uma mentira desnecessária à sociedade.

E se isto não vai acrescer, lembre o raciocínio de Sócrates: “não me interesso em saber sobre o ocorrido, já que não se tem a certeza do acontecido e a informação não é boa ou útil, logo, esqueçamos isto”.

Paulo Cesar

Paulo Cesar Santos
Enviado por Paulo Cesar Santos em 03/07/2019
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