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(Imagem do Google)

Não autenticado
 
Sabe-se que a língua está sempre em evolução, é dinâmica . O desuso de alguns vocábulos vêm de forma natural. A palvra demodê do francês démodé é uma delas, raramente ouço alguém pronunciar tal vocábulo, sinal de que o badalar das horas tem se passado num relampejar.
Não deveria estar fora de moda o respeito, o cuidado com o nosso semelhante,  o outro é solo sagrado, tenha ele despontado  em   quaisquer berços  ou redes de teares.
-Sabe com quem está falando?
-Sei e daí?
Há algo mais demodê  que esse período composto? Acho de um mal gosto incalculável. Ditatoriais com  o porteiro, com o garçom, deslumbrados com breguices importadas, nada contra os importados, mas quanto dó!

Vejo com certa tristeza que a boa educação , o falar baixo, a serenidade em várias situações são sinônimos de lerdezas, sonsuras,  bobos, nem sei se seriam das cortes. Mal sabem eles o quanto essas pessoas são    observadoras ,  poderia dizer-lhes  até doutores.
O dedo em riste, a prepotência , a arrogância são atitudes pequenas, que  espancam o fígado, causando irritabilidade, perda ou ganho de peso, insônia, falhas na memória, cansaço desnecessário.
Há que se discordar respeitosamente, os melhores debates são aqueles em que nas adversidades colhemos   aprendizados. Imagine quão descolorida   seria esta vida se não fôssemos diferentes?

Há uns dias visitando a escrivaninha de uma grande  escritora do Recanto das Letras que conheci aqui no site há pouco tempo, vi um "não autenticado" de uma grosseria em relação ao comentário feito  que não cabe a mim mensurar a dimensão. Causou-me certo constrangimento alheio, fiquei pensando com os meus botões, qual a finalidade em  tamanha falta de educação? Agredir verbalmente sem o menor respeito , fiquei deveras incomodada, não pela discórdia com o tema proposto e sim pela forma de expressá-lo. 
A resposta veio em tom de sapiência, elegância, serenidade, confirmei ali a sua grandeza também como ser humano.
Suponho que somos um pouco parecidas , quiçá uma das razões por que me sensibilizei ,  a ponto de eu ler o texto, muito bem escrito, o que lhe é peculiar  e não deixar nenhum comentário.
O encanto da vida está em  sermos iguais , sermos diferentes, respeitosamente!

 

 
 
 
                                           
 
Rosa Alves
Enviado por Rosa Alves em 05/08/2019
Reeditado em 30/07/2020
Código do texto: T6713088
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