SÓ SE FOR NA FRANÇA (BVIW)
 
O assunto era.. LARÁPIO! E o Cavalcanti, de copo na mão, saiu-se com esta: ladrão é ladrão,  boi é boi – Ai  não resisti e mandei o bordão da Escolinha do Prof. Raimundo: Ladrão ,aqui!? Aqui não! Só se for na França.
Mas, mudando de assunto, estava aqui pensando na visão apocalíptica dessa  menina maluquinha, ativista climática Greta Thunberg, que foi indicada para o prémio Nobel da Paz = mas não levou =  e enquanto tais visões não se concretizam, as geleiras não derretem e faz o mar crescer, a minha vontade é de fazer poesia, como não sei, apelo para os poetas e o meu momento pede Álvaro de Campos por estes versos: ...Devagar, porque não sei /Onde quero ir. / Há entre mim e os meus passos / Uma divergência instintiva./ Há entre quem sou e estou / Uma diferença de verbo / Que corresponde à realidade.
 E para entender essa diferença de verbo vou eu “arrancar da alma os bocados precisos”, nem sempre consigo, nem sempre tenho respostas, a vida é confusa, é uma mistura de sonho e realidade, é bifurcação e eu acabo sempre sem saber qual caminho seguir, até lembrar que ela, a vida é feita de momentos e se pede agora versos de Álvaro de Campos, daqui pouquinho eu posso me encantar com versos de Vera Mussi que diz: “Só Deus pode explicar / o milagre de um recomeço”.
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 16/10/2019
Reeditado em 16/10/2019
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