Jô e Fabiana

Sempre prometo a mim mesmo que vou deixar de assistir às novelas, mas nunca cumpro essa promessa. Virou hábito e, concordo, vício. Não tem jeito sempre me ligo na novela das nove da Globo. Como antigamente assistia às da Tupi e outras, inclusive da Manchete que, na minha opinião, exibiu a melhor novela da tevê: "Kananga do Japão".

Bom vamos à novela que terminou sexta passada, "A Dona do Pedaço". Tinha tudo para ser uma boa novela, mas exagerou nas histórias paralelas e até de certa forma isso prejudicou os personagens principais. Mas o grande exagero, além dos excessos de trejeitos de Vivi Guedes, foram os personagens os personagens Jô e Fabiana. Não, não nego que hpa pessoas que ja nascem más, são más de berço.Mas não tanto quanto Jô e Fabiana. Alguns podem dizer que Jô era uma psicopata, mas mesmo assim exageraram na loucura. E Fabiana não podia ter aquele poder de enganar todo mundo,até cobras criadas, ser tão fria e má tendo sido criada num convento. As duas personagens superara o que é crível, nem o maior ingênuo eixou de notar que carregaram na mão e estragaram o bolo.

O outro ponto foi que houve uma decisão de se fazer uma crítica ácida às religiões. Vejam bem, não sou religioso, sou avesso às religiões, principalmente as fundamentalistas. Mas o que fizeram foi fora da curva. Primeiro Fabiana sair do convento e se transformar numa vigarista e golpista e no final assassina. Depois a conversão de Jô. e repente, leu um trecho da Bíblia e virou uma missionária. Mas era golpe, ela permaneceu má e no final volta a assassinar, dessa feita, pasmem, o tambem convertido e missionário Regis. A novela quis demonstrar que as religiões não servem para redimir ninguém. Foi meia radical.

Nao vou falar dos casamentos e nem dos personagens de enfeite. A novela foi inferior às anteriores. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 25/11/2019
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