Uruana, a Princesinha de Goiás

Uruana, uma cidade do interior de Goiás, contemplada com a simplicidade, composta por um povo hospitaleiro. Seu nome se deu a partir da junção do Rio Uru, que banha a cidade, com o nome da Senhora Ana Toledo, a esposa do pioneiro José Alves Toledo, que fundou a cidade em 1937.

A princesa de Goiás, que a cada dia se expande e se renova em nome do progresso, no entanto, permanecem vivos na própria arquitetura traços do passado, um elo entre modernidade e um passado presente que teve uma grande contribuição para a cidade que Uruana é hoje.

Mesmo em meio a modernidade do século XXI é visível que a paz e a calmaria do campo ainda fecundam a essência da minha amada cidade, um local onde são preservadas as tradições sertanejas e a simplicidade do homem que trabalha com a terra.

Uruana, uma terra amada e construída por uma “gente do campo” que não nega sua origem, mas se orgulha de suas tradições culturais.

Tradicionalmente no mês de julho ocorre em Uruana, uma cidade cravada aos pés da Serra Dourada e cercada pela imensidão rica do cerrado goiano, a festa em homenagem a São Sebastião, o padroeiro da cidade. No decorrer dos anos, essa festa vem se integrando à cultura desse povo goiano. A festa de caráter religioso, hoje durante os vários anos de execução, ocorreu uma fusão cultural, tornando-se uma festa também popular.

No decorrer da festa muito se aprende com os inúmeros vendedores que trazem uma linguagem e uma cultura de diferentes regiões, promovendo de forma natural um encontro de culturas que consequentemente enriquece a minha cidadezinha.

É visível que a festa da barraquinha traz em sua composição a identidade cultural do povo uruanense.

Não podemos deixar de falar da festa da melancia. A grande produção do fruto acarretou o título à cidade: Uruana, a Capital Nacional da Melancia, estruturando a sua identidade; monumentalizando o fruto como símbolo oficial da cidade. No decorrer da festa os produtores da região expõem os seus produtos, e de forma simples transmitem a importância da produção agrária na região.

No último dia da festa é realizado um desfile que passa pela principal avenida da cidade. Um desfile cultural realizado pelas escolas e inúmeros outros grupos culturais do município e de outras regiões que visam apresentar com propriedade a importância da arte, da musicalidade, da terra, da expressão corporal e da identidade cultural desse “povo”.

Tenho orgulho em dizer que sou de Uruana, que sou cerrado, onde canta o quiriquiri, onde o rio Uru, ricamente banha suas terras, onde os frutos do cerrado são em abundância.

Sou brasileiro, sou goiano, sou uruanense, sou caipira, tenho orgulho da minha origem.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 08/12/2019
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