Nova Década - Pindaíba? Porque não?

2020 é o Novo Ano, Nova Década... você chegou até aqui... Espero que no Novo Ano você vença seus desafios com muito sucesso.

E, que não fique na PINDAÍBA... mas o que é isso?

Bom, após conhecer a Pindaíba, sugiro que, para ter, não só um venturoso Ano Novo, mas também uma Próspera Nova Década, ao invés de Romã (cuja origem provém da Grécia, Síria e Chipre), e para ser mais brasileiro, coma Pindaíba, e guarde a semente na carteira... (assim é a simpatia, né - ou mandinga, superstição, tradição...)

Certeza de que vai começar ganhando na Mega- Sena!

Difícil de encontrar essa fruta?

Sim, assim como difícil será vencer mais um período, sem trabalho, sem projetos/ planejamentos, e sem dedicação.

Mas, siga a dica... vai começar a década ganhando a Mega-sena... senão, coma a Romã mesmo, e, continue esperando que tudo caia do céu!

(1) Presume-se que a origem da expressão “estar na pindaíba” esteja, talvez, ligada ao fato da polpa da fruta ser muito fina e sem substância: diz-se de uma pessoa que ela “está na pindaíba” quando ela se encontra tão sem recursos que não tem outra alternativa senão alimentar-se dos frutos da pindaíba, mesmo sabendo que esta lhe oferecerá pouco alimento.

Nome científico: Duguetia lanceolata (sinonímia: Aberemoa lanceolata)

2) Do tupi-guarani "pinda"= palmeira + "ibá" = em baixo. Estar na pindaíba significa não ter casa, morar embaixo da palmeira.

Pindorama = terra das palmeiras.

Fulano perdeu tudo, está na pindaíba.

3) substantivo feminino

[Brasil] Gír. Penúria, falta de dinheiro. Estar ou andar na pindaíba, estar sem dinheiro.

Corda feita com fio de palha de coqueiro.

Árvore anonácea.

4) Pindaíba do banto, significa falta de dinheiro, também encontra-se a origem do vocábulo da expressão "estar na pindaíba" no tupi, no nome de uma árvore de onde se retira a vara para a pesca. Há também a origem no quimbundo mbindaíba, que significa miséria.

5) Ficar na pindaíba significa estar na mais completa miséria. Segundo o novíssimo dicionário Houaiss, a palavra aparece pela primeira vez em 1899. Sua origem mais provável é o quimbundo, língua africana na qual encontramos as palavras mbinda, que significa “miséria”, e uaiba, que significa “feia”. Daí a mbindaiba (=miséria feia), que nos deixou na maior pindaíba.

Mas, o que vem mesmo a ser PINDAÍBA?

Família: Anonáceas

Nomes Populares: Pindaíba, Pindaíva, Pindaúva, Pindabuna, Perovana, Pindabuna, Pinda-Ubana, Cortiça, Corticeira, Duguetia-Pindaíba e Biribá.

Família botânica: Annonaceae

Ocorrência: Nativa em Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul. Prefere Solos arenosos na Mata Atlântica e na floresta semidecídua da Bacia do Paraná.

Origem: Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Características da planta

Árvore que pode atingir até 20 m de altura, tronco com casca rugosa de coloração castanho-acinzentada. Folhas verde-amareladas, brilhantes. Flores avermelhadas no botão, róseo-esbranquiçadas posteriormente. Floresce de outubro a novembro.

Fruto

Globoso, formado pelo denso agrupamento das sementes de coloração castanha envoltas pela polpa, cujo conjunto assemelha-se a escamas de consistência carnosa e coloração vinácea quando maduro.

Frutifica de março a maio.

Cultivo

Ocorre de forma nativa em regiões de matas de altitude, sempre em solos bem drenados. Propaga-se por sementes, apresentando um desenvolvimento lento.

A pindaíba é fruta da família das Anonáceas e, portanto, é também parente dos araticuns, da pinha, do biribá, da graviola e da pimenta-de-macaco.

Com este mesmo nome – pindaíba -, são conhecidos, no Brasil, tipos bastante diferentes de plantas dessa família botânica. Além da pindaíba aqui apresentada, cujo nome científico é Duguetia lanceolata, várias outras p antas brasileiras da mesma família são popularmente denominadas como pindaíbas.

No entanto, os frutos da pindaíba vermelha, da pindaíba reta, da pindaíbado-brejo e da pindaíba d’água, por exemplo, não apresentam a forma de “pinhas”, lembrando mais o formato dos frutos da pimenta-de-macaco.

Ao contrário, esta pindaíba constitui-se em fruto de forma e tamanho semelhantes aos da própria ata, pinha ou fruta-do-conde, a Anona squamosa. Seus frutos, que guardam a aparência externa característica daqueles, no entanto, não se confundem. Também quem já viu a árvore alta e esbelta da pindaíba sabe que trata-se de espécie distinta.

A pindaíba é fruta de aparência rústica, muito bonita e especial: à medida que vai amadurecendo, sua coloração verde adquire matizes de vermelho, até ficar completamente tomada por uma cor de sangue, violácea.

Conta-se que, no interior de São Paulo, os frutos da pindaíba davam água na boca às crianças que esperavam, ansiosamente, a volta dos adultos, pais e parentes, das incursões nos matos de onde os traziam.

Isto porque quem já chupou a polpa róseo-averme lhada que envolve suas sementes conta que, muitas vezes, ela é mais saborosa do que a própria pinha comum, embora bem mais fina e pouco volumosa.

Presume-se que a origem da expressão “estar na pindaíba” esteja, talvez, ligada ao fato da polpa da fruta ser muito fina e sem substância: diz-se de uma pessoa que ela “está na pindaíba” quando ela se encontra tão sem recursos que não tem outra alternativa senão alimentar-se dos frutos da pindaíba, mesmo sabendo que esta lhe oferecerá pouco alimento.

Natural das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil onde era muito comum, a pindaíba ocorre principalmente nas florestas de altitude e na mata pluvial atlântico, assim como suas parentes homônimas.

No entanto, cada vez menos freqüente nessas matas, a pindaíba é, hoje, uma bela delícia vermelha que está se acabando.

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br

Pindaíba

O que é

Árvore da Mata Atlântica, de crescimento lento, madeira de lei, utilizada em reflorestamento e paisagismo. Seus frutos são atrativos, doces e comestíveis, porém com pouca polpa, semelhante à fruta do conde, porém vermelho quando maduro e com polpa mais fina e pouco volumosa, ainda que muito saboroso.

Árvore de 15-20 m de altura, com folhas glabras, subcoriáceas, de 8-12 cm de comprimento. Flores andróginas axilares. Frutos compostos (sinacarpo), de superfície tuberculada com arestas aguçadas, de polpa suculenta de sabor doce.

A pindaíba é uma árvore nativa, perene, não cultivada comercialmente, pode atingir 20 metros de altura.

A planta apresenta um crescimento lento.

As folhas são verde-amareladas, brilhantes, com 8 a 12 centímetros de comprimento.

As flores são hermafroditas, avermelhadas na fase de botões, e rosada a esbranquiçada na sua fase final.

Os frutos são compostos, têm formato globoso e cheios de protuberâncias angulosas.

Cada protuberância é um fruto, que contém uma semente envolta por uma fina camada de polpa suculenta, doce, de cor róseo-avermelhada, quando bem maduro.

Externamente, os frutos em desenvolvimento são verdes e, à medida que amadurecem, aumentam de intensidade de tom avermelhado ao vináceo.

As plantas se desenvolvem e frutificam bem em condições de clima ameno a levemente frio, solos bem drenados e com boa disponibilidade de água ao longo do ano.

A propagação é feita por sementes.

Produção e produtividade

Em se tratando de planta nativa e não plantada comercialmente, não existem dados de produtividade. Em geral, as plantas iniciam a frutificação de 2 a 4 anos de idade.

Utilidade

A fina camada de polpa que envolve a semente é consumida ao natural.

Devido ao belo aspecto visual dos frutos e a planta não ser agressiva no seu desenvolvimento, ela pode ser usada na arborização de praças, bosques, parques e na recomposição de vegetação de áreas degradadas.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Árvore de 9 a 20 metros de altura. Folhas simples, alterna, oblogo-lanceoladas, glabras, brevemente acuminadas, base aguda, sem pêlos na face superior, densamente dotadas de escamas brancacentas na face inferior, membranáceas de 8 a 12 cm de comprimento.

Flores solitárias ou duas opostas aos pecíolos das folhas, cálice esverdeado, com escamas prateadas, pétalas de creme até marrom clara.

Fruto oval, de até 6 cm de diâmetro, provido de unidades que formam protuberâncias fáceis de destacar, de verdes até arroxeadas quando maduros.

OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA

Espécie perenifólia. Ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, passando por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul principalmete nas formações florestais do complexo atlântico e nas forestas estacionais semideciduais, preferencialmente em terrenos bem drenados e de altitude.

USOS MAIS FREQUENTES

Frutos comestíveis, consumidos ao natural e bastante procurados pela fauna, com grande valor ornamental.

Muito usada na recuperação de áreas degradadas por atrair a fauna.

Flor: Outubro a novembro.

Fruto: Março a maio.

O que é

A Pindaíba e a Pimenta de Macaco, são duas anonáceas de origem brasileira, porém não são cultivadas comercialmente.

A Pindaíba apresenta coloração vermelha quando madura, diferentemente das outras anonáceas e há quem diga que é mais saborosa do que a Pinha.

A Pimenta de Macaco tem frutos de forma irregular, de coloração esverdeada, polpa avermelhada contendo sementes escuras, quase negras, envoltas por arilo branco.

Quando maduros abrem-se completamente em duas partes, expondo a polpa. Sementes são aromáticas e condimentares, usadas em algumas regiões para substituir a pimenta-do-reino ou a pimenta-da-índia.

“Está na pindaíba” é uma expressão usada para dizer que uma pessoa se encontra sem recursos e não tem outra alternativa senão alimentar-se dos frutos da pindaíba, mesmo sabendo que esta não lhe oferecerá pouco alimento.

A fruta-do-conde ficou assim popularmente conhecida, pois foi introduzida no Brasil em 1626 pelo Conde de Miranda na Bahia. Em 1811, D. João VI pediu a um agrônomo francês que as plantasse no Rio de Janeiro.

Os frutos

Os frutos têm sabor agradável e são consumidos somente ao natural (in natura). Propaga-se por sementes e apresenta crescimento lento, apesar disso, é útil para o plantio em áreas degradadas de preservação permanente.

A madeira é recomendada para usos internos na construção civil, como vigas, caibros, batentes de portas e janelas, molduras, lâminas faqueadas decorativas; também empregada em obras externas, como postes, moirões e dormentes, na confecção de móveis, etc. A árvore é esbelta e elegante, prestando-se para o paisagismo em geral.

Seus frutos são comestíveis e também muito procurados pela fauna em geral. Apesar de seu lento crescimento, é útil para o plantio em áreas degradadas de preservação permanente.

MARCO ANTONIO PEREIRA
Enviado por MARCO ANTONIO PEREIRA em 26/12/2019
Reeditado em 26/12/2019
Código do texto: T6827179
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