Emprego tipo faz de conta

TEM coisas que a gente vê na imprensa, tevê e redes que fica revoltado. Um desses exemplos de absurdo são as louvações aos chamados empregos temporários, que so ocorrem no tempo de festas, quando [é preciso atender um maior público, tanto no comércio como na indústria ou nos serviços. Contrata-se por dias, três, quatro, no máximo oito dias. Cessada a festa, acaba o emprego. Pois bem, vi e ouvi economistas e gente da justiça num debate louvando e apoiando a reforma trabalhista que nos levou a esse triste estado: encarar o bico como emprego e achar importante para a economia e, pior, como melhoria de vida para quem está desempregado,uma fórmula de reduzir o desemprego.

Mais, um advogado desses que justificam tudo do mercado, para engabelar os bestas explicava que o temporário deveria exigir que o contratante assinasse sua carteira, que durante o "período de emprego" ele faria jus a todos os direito, seguro e o escambau. Uma defesa do indefensável. Não é de vagas temporárias qe precisam os desempregados. Suas famílias e ele próprio não comem apenas no tempo das festas. Isso é cinismo e humilhação essa defesa de uma gambiarra, um emprego tipo faz de conta.

Os trabalhadores desempregados precisam de emprego de verdade. É preciso mais respeito. U dia.... Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 06/01/2020
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