O VÍRUS COROADO
Guida Linhares

De repente surge um invasor que, oriundo de terras distantes, vem espalhar o medo e fazer com que muitos costumes nossos tenham de ser modificados.
Interessante pensar que, invisível aos olhos nus, este organismo acelular terreno, possa fazer tanto estrago na vida das pessoas, inclusive podendo levá-las à morte.
Diante da pandemia já declarada, mister se faz prevenir o contágio e para isso alguns costumes precisam ser levados em conta, principalmente em relação às mãos, aos toques, abraços e maior proximidade dos rostos.
E foi assim que, nos eventos que ainda participamos nestes últimos dias, os beijinhos foram atirados, os abraços evitados, mesmo entre risos, mas com o bom propósito previsto.
Um outro costume difícil de ser adotado é espirrar sob a proteção do braço que levantado faz com que as partículas do espirro se dirijam ao chão.
Lavar as mãos com água e sabão por vinte segundos, sempre que puder, me levou a pensar se o sabonete tem o mesmo efeito, e se tiver porque não é verbalizado.
Utilizar o álcool gel quando não houver a possibilidade da lavagem de mãos, e atentar para o fato de que as superfícies metálicas e frias conservam o vírus por muito mais tempo. Então maçanetas, corrimãos, botões da privada merecem uma atenção especial e logicamente o álcool gel (antes e depois?).
Tudo vale como prevenção, já que não sabemos se o local onde estaremos, haverá a possibilidade deste Coronavírus, que como um rei coroado, quer arrebanhar muitos súditos para seu reinado fatal. Que Deus proteja a todos! 

Santos/SP/Brasil
14/03/20

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