COVID: O vírus da quarta dimensão?

Desde as pinturas rupestres dos Neandertais, passando pelos hieróglifos egípcios e as artes maias, astecas, etc., que a humanidade inda tinha uma visão de conhecimento rudimentar, bidimensional, em relação ao espaço ou universo em que habita.

O final da Idade Média - por consequência da Peste Negra - levou essa humanidade a acordar para uma visão de conhecimento de um mundo tridimensional. Visão, por exemplo, retratada não mais no conhecimento de uma terra plana, mas esférica. Idem para as famosas pinturas de projeções tridimensionais do Leonardo Da Vinci.

Por conseguinte, tudo levar a deduzir que no final dessa nossa “infecção” do Coronavírus a humanidade irá se levantar com uma visão não mais tridimensional, mas, desta feita, de quatro dimensões (comprimento, largura, altura e tempo). Uma espécie de “saída da Segunda Idade Média” para um “Novo Renascimento”. Onde a pessoa, de per si, terá melhor previsibilidade de uma ameaça que paire antes de a mesma acontecer e o Deus, da mente humana, será mais científico e menos dogmático.

Até onde, ou como, o COVID concorrerá para isso?

Vamos lá!

Como esse vírus maluco tende a entrar de garganta adentro, o mesmo tem de passar pelas primeiras “linhas de defesa contra doença”: Duas sentinelas chamadas de amigdalas cerebrais.

Segundo consta, as amigdalas são massas de tecido linfoide que alinham a boca e a abertura da garganta. Elas são projetadas para capturar bactérias, vírus e outras substâncias prejudiciais antes de entrar no sistema respiratório e no resto do corpo. Agem para reduzir e combater a infecção. Consideradas, por conseguinte, parte do sistema imunológico.

No entanto, as amígdalas também serem vulneráveis à infecção por esses invasores.

Como somos máquinas de sobrevivência, tais amígdalas, quando infectadas, buscam fazer alterações no locus 25 (região do gene conhecida como DUP25) produzindo cópia triplicada no cromossomo 15 de algumas de suas células para funcionarem produzindo distúrbios de pânico. Promovendo uma transcrição de citosina-adenina-guanina (segundo o filósofo Slavoj Zizek).

É provável que muitos genes dessa região (DUP25) estejam envolvidos no fenótipo causador da doença do pânico e da ansiedade em geral.

Sendo a DUP25 comum na população em geral. Daí a reduplicação nessa região 25 do cromossomo 15 ser selecionada para prover o sujeito como respostas de medo e defesa a ameaças externas.

Como o primeiro ataque de pânico geralmente se dá em lugares públicos e em razão desse fator evolucionário, daí a quarentena imposta pelos governos.

(O implacável gene causador da ansiedade e do pânico. Folha de S. Paulo, 22 de junho de 2003, p. 5. – Adaptado).

Nota: Em sendo uma simples célula humana - com seu respectivo DNA - um amontoados de átomos, ordenadamente agrupados em nove dimensões, para manter uma atividade que os biólogos classificam como VIDA, de uma coisa é certa:

Depois dessa COVID o mundo não será mais medido por métodos cartesianos; nem por “Tratados de Tordesilhas” quaisquer; nem por líderes religiosos, e políticos, máximos.

Edmilson N Soares
Enviado por Edmilson N Soares em 12/04/2020
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