AINDA NÃO É O FIM

De uma hora para outra um inimigo microscópio fez tudo parar no planeta terra. Por causa dele a humanidade perdeu coisas antes impensadas e, em consequência, mudaram-se os hábitos, os costumes, os desejos, os sabores, as vontades, as cores e mais que tudo, fez o homem perder a liberdade individual de pensar e de agir deliberadamente, restringindo o seu constitucional direito de ir e vir, e transformando-o em um detento dentro da sua própria morada: coisa que só se assemelha em um estado de guerra, onde a liberdade é nula e a vida está sempre sob risco iminente em função de um possível artefato inimigo ser o causador de uma ação violenta em que vidas correm o perigo de inexistência. Mas - no caso de se ter um inimigo biológico -, nunca foi imaginado lutar tanto contra um ser tão minúsculo, invisível, e até insignificante para milhões de pessoas que desacreditam no seu brutal ataque como destruidor de vidas.

A espécie humana se sente ameaçada de extermínio frente à tenaz brutalidade desse inimigo biológico que a cada dia causa dor e desolação a milhares de pessoas espalhadas em todo o mundo mas, ainda é tempo de revanche, por isso acreditemos, piamente, que seja possível o homem usar sua sapiência e contra-atacar este tenebroso rival para, assim, devolver à humanidade a paz e a liberdade perdidas.

José Pedreira da Cruz
Enviado por José Pedreira da Cruz em 21/05/2020
Reeditado em 24/05/2020
Código do texto: T6953948
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