Parte II o eterno retorno de uma dor
Acordando sobre suas lagrimas. Os olhos castanhos claros de helena voltaram-se para sua mesa que estava do lado esquerdo, onde ficam os seus livros. Sobre sua mesa tem um retrato dos seus pais. E a cena da morte dos seus pais, voltou sobre si. A sua dor foi de grandiosidade intensidade que fez ela desmaiar. Fazendo com as imagens do dia que é capaz de durar uma eternidade.
Ouvindo gritos na frente de sua casa, a pequena helena direcionou-se para ver o que suscitava tamanho barulho. Era seu pai Gustavo que estava por gritar com sua mãe Maria, o motivo de seu pai, tinha sobre o coração um ciúme doentio e controlador. Ficou ela olhar sofre a brecha de janela para fora de sua casa, saindo do carro, o seu pai direcionou a arma para sua mãe, helena ficou apavorada não conseguindo entender porque o seu pai estava por fazer aquilo. Seu pai tremendo, suando frio, disparou um tiro que acabou por atingir a cabeça de sua mãe. O sangue de sua mãe, escorreu sobre a janela. O seu pai ficou alguns segundos parado, colocou dentro da sua boca e atirou. Essa cena ficou se repedindo sucessivamente sobre sua mente.
Tamanha atrocidade acabou por fundir-se com sua história, com os sentimentos e com o seu ser. A pequena helena, saiu para fora de sua casa, chorando, e deitou sobre o corpo de sua mãe, fazendo com que o sangue fica-se sobre o seu rosto. A rua de sua casa começou a atrair curiosos, uma massa de carniceiros que vivem do espetáculo. Seus avos saíram correndo em sua direção e atiraram dali. Mas, já era tarde helena estava morta.
O seu gato, percebendo que helena tinha desmaiado, foi próximo de seu rosto é ficou miando. Helena acordou anestesiada com a lembrança. Nesse dia não desejou sair de casa, passou o dia sobre o conforto de sua cama, e triste pensamento veio sobre si: acordar é como sentir o frio de morrer e o desejo de tornar-se uma assassina, foi quando disse: o que deus fez? Nada! Eu quero ser a assassina de deus.