Rebobinando a fita do tempo

Talvez a juventude da atualidade não chegou a viver os bons momentos dos videocassetes com as suas famosas fitas, através das quais assistíamos a bons filmes, festas de aniversários e programações diversas. Um dos avanços tecnológicos da época, lá pelos anos 80 e 90, do século passado, por aí a fora, que eu me lembre. Inclusive, já vendi consórcios de videocassetes. Há quem não acredite, mas é a mais pura verdade.

O mais engraçado que eu achava, e hoje a lembrança me leva a algumas reflexões, era quando chegava a hora de rebobinar a fita do videocassete (leia-se “videocasséte”), para assistir novamente às apresentações ou para devolvê-la à locadora. Eh! Havia locadora para o empréstimo das referidas fitas.

Ah! Já ia me esquecendo. Havia também as fitas cassetes para os toca-fitas, um tipo de aparelho de som, onde se introduziam essas fitas que continham músicas gravadas de diversos cantores e outros tipos de gravações de vários artistas e não artistas.

Em ambos os casos, rebobinar as fitas era inevitável. E quando elas agarravam, ou embolavam, então... Eita, problemática daquelas! Só quem viveu à época sabe, com mais clareza, do que estou escrevendo.

Agora, caríssimo leitor, trazendo essa reflexão para a nossa realidade atual, quantas vezes temos de rebobinar experimentos vividos e experiências adquiridas ao longo tempo!

De uma janela à linha do horizonte, voltando a fita do tempo, relembrando os amores e as conquistas, ou mesmo os desamores e as derrotas, os pedidos aceitos e os não aceitos, rebuscando forças para implementar o presente com mais segurança e mais amor, preparando a construção, em cada um de nós, de um mundo melhor e com mais atitude.

Logo, a importância e a necessidade, de vez ou outra, de estarmos rebobinando a fita do tempo.

Yé Gonçalves
Enviado por Yé Gonçalves em 09/06/2020
Reeditado em 09/06/2020
Código do texto: T6972062
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