PENSANDO NO DIA DO ORGULHO

ORGULHO DE SER GENTE

As pessoas têm lutado tanto por direitos que se esqueceram dos deveres.

A mulher queria ter igualdade de direitos e esqueceu de se valorizar como feminina.

O casamento homoafetivo ainda é uma conquista recente e já marcada por tantos desencontros. Porque os direitos chegaram primeiro que os deveres.

As crianças queriam voz, e agora estão perdidos com país amigos e não educadores.

Todo direito precisa levar o conhecimento. Direito sem causa só trás confusão.

Ainda no campo emocional, falaram tanto no direito do divórcio que esqueceram da luta por ficar casado.

O que na verdade o homem quer e precisa não é só de direito é também de entender que tudo haverá limite.

E quando caímos na cilada de imaginar que a liberdade plena de escolha é a melhor opção somos enganados por nós mesmos. Porque toda decisão, que seja lá na frente haverá uma cobrança pela vida ou por quem andamos juntos.

Eu sou responsável pelo meu direito, muito mais ainda serei responsável pelo dever de não me agredir com o que não vai me deixar valorizado.

Quando ouço falar em fluir do amor, em amor livre relações sem limite vejo o quanto essa geração está sem visão de mundo.

Onde se tem filhos por acordo financeiro. Casamentos sem compromisso e vidas sem limites de prazer fácil.

Eu acredito na vida e que dela nada vamos levar, então quanto melhor eu me tratar aqui será bom para mim mesma.

Meu corpo não é lugar de prazer alheio, compromisso ainda me encanta e a voz da educação tem o seu lugar.

Esse fim de semana só se falou em orgulho. Orgulho devemos ter todos, por dar conta de sermos honestos e não maltratar ninguém.

Eu não pergunto com quem você vive. Eu preciso que viva em paz e saiba respeitar com quem você vive.

Não quero ser agredida por seu orgulho, quero o mesmo respeito que dou a você.

Nossa sexualidade não pode nos definir, mas nossa responsabilidade ao viver a mesma define quem sou.

Meu corpo é minha casa, não vai entrando quem quiser. Então meu dever é cuidar dela bem para que não seja destruída por quem não ajudou a construir e nem sabe a dificuldade que é a manter em ordem.

Nosso discurso ainda está muito centrado no nosso umbigo. Deveríamos ter orgulho de sermos gente como gente. Orgulho de cumprir nossa obrigação de honestidade moral e bom costume. Respeitando a sexualidade do outro como quero que sejam com a minha.

Direitos iguais é quando a responsabilidade anda junto com a verdade. Produzindo em nós a necessidade de olhar o outro com o mesmo olhar que lanço sobre minha situação.

Um ditado antigo diz assim: o meu direito termina quando o do outro começa. Então me orgulho do direito de cumprir meu dever de amar o próxima.

Até a próxima...

Leticia Carrijo
Enviado por Leticia Carrijo em 30/06/2020
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