Justamente numa quarta-feira, dia 14 de outubro, p/p, que por coincidência também marcou pela data de aniversário de minha namorada, houve uma reunião dos músicos da adormecida AMI, Associação dos Músicos de Itapoá. Na reunião, o objetivo era encontrar uma solução para a demanda dos músicos. Poder exercer o que suas habilidades lhes competem. Tocar, cantar, trabalhar. Será mesmo que houve algum progresso no que se discutiu? Não compareci à reunião. Acompanhei tudo o que foi postado no grupo antes, durante e após. A demanda é simples. Trabalhar. Mas acontece que quem poderia fazer o processo andar e a demanda ser acatada... Lembram-se de Pilatos? Aquele que preferiu deixar os outros escolherem à Barrabás, ao invés de ficar ao lado de quem realmente trabalhava, já que o tal que foi absolvido, até onde sei, era um desocupado. Para dizer o mínimo. Pois bem, lavaram as mãos novamente. Tiveram a oportunidade de resolver o problema e jogaram contra os músicos locais. Mas, quando chegar a virada de ano, pagarão uma fortuna para trazerem músicos de fora, umas aberrações, e darão aos músicos locais uma pequena participação, algo como esquenta palco, um cachê simbólico. Mas, a pergunta que cabe aqui nesse pequeno paragrafo é a seguinte: quem mora aqui e paga imposto o ano inteiro, quem compra no comércio local o ano inteiro, quem gasta o cachê simbólico no comércio local o ano inteiro? São os músicos de fora? Senhores candidatos, provavelmente um dos senhores ganhará a prefeitura. Provavelmente continuará a contratar e bajular os músicos de fora. Provavelmente não conseguem entender que a cidade de Itapoá tem gente querendo ganhar a vida honestamente e com suas próprias habilidades. Não querem ajudas de Lei Rouanet ou Aldir Blanc, Aldir Black, os moradores músicos de Itapoá querem apenas o direito de ir e vir, de pagarem seus compromissos, de continuar vivendo do que sabem fazer. É difícil para vocês entenderem? Jogar a culpa numa cor qualquer que a regional(!) do estado determina, é desculpa esfarrapada. Qualquer um sabe e vê que tudo é simplesmente política. Política suja e corrosiva. Cada estado, cada município, cada governador, cada prefeito, faz o que bem quer, do jeito que quer, graças ao STF que deu carta branca para usarem a pandemia da maneira que lhes aprouver. Nunca foi pelo bem estar da população, mas sempre para usar o dinheiro que o governo federal disponibiliza para a saúde, e não para gastar sem mostrar em que é gasto. Precisa desenhar? Até quando continuarão usando máscaras nas praias, respirando o próprio ar que é expelido, expulso dos pulmões, justamente para ser trocado por ar novo? É desse tipo de coisas e gente que governadores, prefeitos e todos que usam a pandemia para lucrarem alguma coisa, e que não é pouca, se esbaldam. Portanto, mais uma vez a tal reunião, serviu apenas para enxugar gelo, ou, fazer careta para cego. Acordem pessoas! Estão pedindo para quem não quer dar. Peçam para quem pode dar. Vocês têm nas mãos o que eles querem. O voto. Mas acontece que os músicos que recebem uma montanha de dinheiro para subirem no palco e gritarem por umas duas ou quando muito três horas, esses, ELES NÃO VOTAM AQUI. Entenderam? Nossa administração paga para quem não votam neles, e vocês... bom, continuarão a serem testados até que resolvam mudar essa situação. Acabo de me lembrar de um detalhe. Pequeno, mas vale a pena lembrar. Imaginemos que no dia em que as urnas forem abertas, a situação não vença. Improvável, mas pode acontecer. Qualquer outro vença as eleições em Itapoá. O que você, eleitor Itapoaense, acha que vai acontecer com a Amélia? Digamos então que a situação vença as eleições. O que vai acontecer com a Amélia? Já pensaram nisso? Comerciante, já parou para pensar nisso? Coitada da Amélia! Bom, melhor que não chova em dezembro e janeiro, fiquei sabendo que a Amélia não tem guarda-chuva.

A propósito, QSL, ou Quarta Sem L.E.I., como é conhecida, significa: Quarta Sem... Leviandade, Sem Estupidez, Sem Inveja. É um acróstico. Só alegria, descontração e amizade. Ah! Música boa, claro! Nunca foi por falta de respeito às leis.

Em tempo: Use máscaras apenas onde é devidamente necessário e obrigatório, preserve sua saúde e a de seu semelhante.


Ainda em Tempo: A foto que embeleza o texto, é do meu Anjo de Guarda!