Ninguém o mencionava icônicamente,de maneira tão costumaz,
As moças e mulheres fugíam de um contato muito aproximado,
Tudo que ele falasse,ou ,fizesse...
Sem relevância à turma,
Se o inquiríssem sobre algo,de rara vez que o víam,
Sería pra refutar,polemizar,ironizar,
Eram uma turma de "bolhas","trolls","malas sem alça"..
Ele não era visto facilmente há décadas..
Lá pelas tantas da Vida,um deles descobriu o túmulo,
Estava lá,
O nome,
E era o dele,
Tínham certeza,
Perguntaram ao coveiro,à Administração do cemitério,
Fizeram um típico "auê"!
Acenderam velas,
Enviaram flores,
Deixaram cartas de amor estupefantes,
Beijaram a lápide,
Reformaram as bordas,
E o túmulo ficou explendidamente decoroso.
Alguém sussurrou n'algum canto obscuro,moribundo,cheio de limo,infiltrações no rochedo de água a escorrer....
Que ele era o maior gênio que tínha...
Os daquele grupo passaram a visitar cada canto percorrído dele,
Alguns dizíam que ele tería sído,tão filho da mãe,
Que havía feito de propósito,pra nenhum deles saber da ocasião de sua "morte".
Ao passo que das raras fotos quais tiveram dele,
Fizeram cópias,
Pra cada um da groove,
Os funcionários daquele cemitério,estavam até gostando da atenção,e disposição da galera,em manter a preservação,decoração,e limpeza dos arredores da lápide.
Os ex funcionários do cemitério,por ocasião da construção desse túmulo citado,não mais trabalhavam no lugar,de modo que,devido a esse detalhe,
Carecía-se de informações sobre mais pormenores do acontecimento.
Meio ano após,algum órgão do governo,recebeu o aviso do administrador geral daquele cemitério,informando que,tudo estava sobre controle,não havendo nenhum tipo de anormalidade..
Ele havía mandado fazer seu túmulo antecipadamente,por prevenção,para caso ocorrêsse um contratempo..
Mas a própria administração do cemitério,sabia que isso era sigiloso e particular da pessoa,
E certamente nem ele próprio gostaría de tornar seu ato preventivo público,
Como era um assunto da Administração alta do lugar,nem mesmo comunicou-se os funcionários abaixo da Diretoria,
Aproveitando a falta de novas perguntas dos amigos de adolescência dele,
Ninguém mencionou mais nada.
Primeiro,porque se tivéssem boa relação com ele,saberíam até seu paradeiro,seríam visitados periodicamente por ele,e vice versa..
Segundo,porque não sabíam qual sería a reação daquela turma ao saberem que ele estava vivo...
Terceiro,porque comunicar que ele vivía ainda,acarretava a consequente pergunta,de aonde ele estava,abrindo mais uma tremenda "brecha",em sua privacidade...
Quarto,que o correto sería ele próprio comunicar a eles sobre isso,e não havía o menor indício da possibilidade dele os reencontrar,era muito improvável,e rara vez ía aquele cemitério,e devido a seus horários de visitar aquele lugar,certamente jamais combinariam,com o horário que aquela "tropa",surgía por lá,
Numa noite,ele finalmente apareceu,cemitérios de luxo,possuem horários de visitas noturnas,ninguém tínha coragem de dar pormenores sobre mudanças favoráveis em seu futuro túmulo,
Antes de o avisarem,do fato de alguns amigos antigos dele terem surgido,para melhorar o design do seu futuro leito,ele puxa o celular do bolso e liga pra sua Mãe:
-Mãe...Foram vocês que limparam a tumba?!
-Não filho,por quê?!
(responde ela)
-Nada Mãe,é que está mais belo tudo aqui...Imaginei que teríam sido vocês,mas deve ter sido o pessoal da Administração...(responde ele)
Um dos guardas explica os ocorridos a ele...
E ele agradeçendo,leva duas semanas até achar um dessa galera,pra explicar o mal-entendido,
Mas,a moça única qual encontrou,ao vê-lo....
Desmaiou..