Esquerda e Direita em país doente

É muito interessante como sempre se discute ferozmente e de forma tão rasa, filosofias politico-sociais-econômicas tão profundas!

Enquanto isso, o país não sai de sua condição de subdesenvolvimento, com aumento absurdo da má formação do seu povo, cuja ignorância e mediocridade já há muito se denota em todos os escalões da república.

Em que pese o grande avanço da ciência, permanecemos dependentes de tudo e da benevolência de todos, enquanto que nossos representantes vociferam para o mundo, como se fôssemos a “última cereja do bolo”.

Nossos mais humildes cidadãos sofrem com a fome, a miséria, o desemprego, a falta de oportunidades e com saúde precária. Com o agravamento da pandemia, já perdem também o rumo e o sentido da vida, vendo seus próximos tendo suas vidas ceifadas precocemente.

Passadas as eleições municipais de 2020, já se dissiparam as discussões ideológicas, sobrou ao povo à triste realidade que vive nossa sociedade!

Vacinas tornaram-se “motes” para eleições em 2022, e, pasmem, criaram torcidas para que umas deem certo e outras não, para que outras se mostrem eficazes e sejam aprovadas antes que as demais, enquanto que precisamos de todas! Os negativistas usam de toda estratégia para arrebanhar adeptos que já discutem se tomarão ou não essa ou aquela vacina. O carimbo que todos eles tem, buscam manter de forma impensada a divisão do nosso país. É a tal "lacração" que tantos falam. Não podemos ser mais um ajudando nessa separação onde todos perdemos..

Pobre povo, de condições de vida e de luz própria para sopesar tantos absurdos que gravam soltos.

Os grandes desafios que sempre tivemos, continuarão sendo maiores a cada dia, e, só nós mesmos é que teremos que enfrentá-los, e para tanto a melhor arma é a união e busca sensata dos melhores meios de, paulatinamente avançarmos para um futuro mais promissor.

Um ditado africano, muito comum entre os antropólogos, diz que :”quando dois elefantes brigam, quem sofre é a grama”. Serve muito bem para nossos dias de hoje, ele (o ditado), nos alerta para o perigo de entrar no meio dessa contenda. A briga acaba, os dois elefantes vão embora e quem sofreu mesmo foi a grama...

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Logo que escrevi o meu texto anterior, fui ver minhas Caixas Postais e me deparei com o Fernão (Vespeiro) e não consigo deixar de ler o que ele publica e manda nas suas correspondências...

Parcialmente nossas publicações se assemelham ou se completam, o que muito me honra, e eis que comungamos muitos dos mesmos conceitos fundamentais, ao alcance de nossas visões, auxiliadas pelas nossas "lanternas" no emaranhado dos caminhos.

Precisamos mesmo buscar uma alternativa para nosso sistema de eleger nossos representantes, afinal, nós é que os elegemos para nos servir e não o contrário. Manifesto mais uma vez minha opção democrática para o "Voto Distrital Misto" e "PARLAMENTARISMO", para decepar de vez a corrupção desenfreada e uma forma mais branda e automática de defenestrar políticos que não estejam realizando aquilo que o povo quer e deseja!

Se, democraticamente o povo é que elege, tem que ter, democraticamente, a forma de "deseleger", mesmo no meio do mandato... afinal, não é porque existe a proteção da CF que deva permanecer até o final fazendo asneiras...

No texto do Vespeiro de hoje "Profissão de Fé no povo brasileiro", destaco o que segue:

"Democracia existe quando o povo manda no governo e não existe quando o governo manda no povo. É simples assim. E hoje o que a universidade mais faz é tratar de soterrar essa definição subversiva debaixo de toneladas de raciocínios tortuosos para manter seus privilégios.

Eu acredito no brasileiro como acredito em qualquer povo como o mais competente agente da busca da sua própria felicidade. A humanidade é a mesma em toda a parte e em todos os tempos e é pra isto que ela vem a este mundo. Os sistemas dentro dos quais ela se organiza como sociedade é que mudam o resultado dessa busca.

“O pior de todos os sistemas com exceção de todos os outros” produz o melhor resultado já colhido em nossa longa história como espécie onde quer que se o aplique, qualquer que seja a cultura, a localização no globo ou o estágio de desenvolvimento anteriores. O povo brasileiro não será exceção."

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Os textos foram também publicados no meu perfil do Facebook e no Twitter, em 14 de dezembro de 2020.