O amor contra a ignorância

O ser humano, predador máximo do planeta, o impiedoso e temível, se vê agora como presa do coronavírus, e tem que se precaver ou será extinto – o que não seria pouco, dado o caldo de maldades engendrado contra a natureza, em especial aos animais e contra a própria espécie.

O ser humano, um nada na ordem das coisas do universo, se acha o máximo da criação, não se toca. Boa parcela segue cega, sem nada no coração praticando e apoiando maldades, gerando fome, êxodo, cataclismos, matando e devorando toda a vida, praticando e incentivando queimadas, agrotóxicos, enfim, “passando a boiada” da iniquidade, sob as luzes e aplauso dos insanos.

Mesmo sob o ataque impiedoso da natureza, mantem orgulho cego, gerando governantes impiedosos e desumanos – uma ralé humana – que manda e extorque a todos, e a maioria aplaude e alimenta-se de do próprio veneno.

- É como disse o compositor Lô Borges, "preciso usar o amor para espantar a ignorância", é o que nos resta.