Quando acordei na manhã de ontem presenciei duas pombinhas se segurando nos cabos de forças que liga um poste ao outro, elas estavam encolhidinhas de pescoço enterrada na plumagem cor de marrom, quando o vento frio tocava elas se agarravam com mais força, o sol mostrava aquele jeitão preguiçoso raiando distante mas já nos atingia por aqui; eu e as duas aves  pousada ali mais a cima, certeza que estavam exaustas de tanto dormir, longe das garras afiadas dos felinos, passam a noite toda na mangueira plantada quase no meio da quadra, lá é o dormitório das pombas expectadora do sol levante, uma rotina, a espera que não falha um dia, mesmo encobertos e de intensas chuvas, o sol surge todo pujante, para ele não se importa a cortina de nuvens ofuscando o seu brilho reluzente, isso que esses pássaros aguardavam; o calor do sol, mas pode esperar que todos os dias frientos ele aparece para acabar com o mofo, o importante que ele cumpre seu papel direitinho, mesmo por trás dessas cortinas sem plateia e aplausos. As pombas rolas todas satisfeitas arrepiam a plumagem e com o bico coça todos os penujes nascidas entres as penas de baixo das asas, enquanto essa estrela de brilho maior ilumina todo esse nosso hemisfério, as placas solares estão todas nos telhados expostas e pronta para alimentar as baterias desejosas de cargas elétricas. Os raios que o sol emitiu sobre as duas pombinhas, recarregaram suas energias, com um pouco de aquecimento as duas aves exercitaram suas asinhas nessa manhã, em seguida se impulsionaram uma decolagem em voos  acompanhando um bando dessa mesma espécie e apostaram nessa corrida nessa longa revoada navegando por esse céu de calmaria. (01/05/21***
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 01/05/2021
Reeditado em 02/05/2021
Código do texto: T7246073
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