A culpada
Sem inspiração, o silêncio foi tomando conta dele.
Olhava para um lado, olhava para outro,
e não via nada
E se mantinha quieto, sentado no banco da praça, em frente à sua casa.
Calado, abatido, olhou para o céu e foi então que entendeu a razão da sua desmotivação, do inquietante silêncio, da sua falta de imaginação: a Lua não estava lá.