Segundando... Vó Tininha: "Em boca fechada não entra mosca"...

Ontem à noite quando jantava com a minha querida Vó Tininha e duas de suas 'coleguinhas' que estão passando alguns dias com ela lá no nosso sítio, houve um certo momento em que tivemos a nossa atenção despertada para um noticiário na TV, que simplesmente 'metia o pau' no nosso 'MITO' com veementes críticas por esse seu comportamento de total desprezo pelo povo trabalhador nesse dia tão importante à eles dedicado, preferindo estar junto daquela sua turma de apoiadores da tal "Bancada do Boi" em um evento lá em Uberaba (MG); a 86ª ExpoZebu, do que estar comemorando com eles esse dia que históricamente sempre lhes foi dedicado por todos os governantes desde os tempo de Getulio Vargas, coisa que 'nunca jamais e em tempo algum' já se viu acontecer...

E foi em meio à essas críticas que uma daquelas elegantes senhorinhas não se conteve e disse: " E esses jornalistas calhordas estavam esperando o quê do nosso querido presidente; que ele saísse aí pelas ruas como 'unzinho qualquer', apertando a mão de qualquer um que encontrasse pela frente só para mostrar que ele também é povão? E as duas riram a valer, menos a minha vó que por já me conhecer muito bem, foi logo me lançando aquela sua famosa olhadela de "Caladão aí ô!", que eu entendi muito bem e simplesmente 'fiquei na minha'...

Fiquei calado, é verdade... Mas confesso que depois de 'ter engolido' aquilo eu até perdi o apetite e nem quis saber de sobremesa...

Mas já mais tarde quando as duas já estavam se retirando para os seus aposentos a minha vó veio 'rapidinho' em minha direção, e com aquele seu gostoso e apertado abraço disse baixinho no meu ouvido: "Obrigado meu querido neto por aquele grande sacrifício que você fez por mim hoje, fechando essa sua boquinha no nosso jantar". E com aquele seu sorrisinho maroto me deu um gostoso beijinho de 'boa noite'...

E hoje já aqui em casa, ao relembrar aquele episódio onde mais uma vez a sabedoria da minha querida vó Tininha foi de suma importância para manter o equilibrio, a harmonia e consequentemente a paz que reinava naquele ambiente, me veio à lembrança aquele velho ditado que diz: "Em boca fechada não entra mosca"...