Celebremos Porque è Dia do Meio Ambiente

Colonizadores e invasores, que por aqui chegaram, encontraram o Ambiente inteirinho, mas devido à extração de madeira, ouro e pedras preciosas deram início a seu fracionamento.

Depois veio o reinado e, por incrível que possa parecer, foi recuperado pequena parte daquela parte já destruída.

Depois, veio o primeiro império e o fracionamento teve seu reinício e de forma expressiva devido á produção agro pastoril ao contrabando e exploração de ouro, diamantes e algumas pedras preciosas.

Depois veio o Segundo Império e com a industrialização e a extração ilegal de árvores, o contrabando e a extração de ouro e pedras preciosas o Ambiente cresceu em seu fracionamento.

Depois veio a República intercalada com interferências e ou regimes militares e houve expressivo aumento no fracionamento do Ambiente, devido a grandes contratos de exploração do subsolo, a implantação de expressivo parque industrial, a crescente contrabando de ouro, pedras preciosas e biodiversidade.

Toda essa história entregou ao “lulismo” a fração de, aquilo que era inteiro “Três quartos (3/4) Ambiente”. No “lulismo” todos esses fatores de fracionamento continuaram de forma expressiva até que sua hegemonia do poder foi interrompida pelo “bolsonarismo” que vem imitando e, até superando o “lulismo” que recebeu deste. Metade, o Meio Ambiente.

A expectativa é que nessa gestão “bolsonarista”, com a eficácia predatória de seu ministro aquilo que era inteiro, o Ambiente, e vem sendo fracionado na linha do tempo pelas diferentes formas de governo, continuará sendo fracionado pela continuidade do “bolsonarismo”, ou por este devolver ao “lulismo” “Um terço do Ambiente”.

Tudo isso somente foi possível pela história de impunidade construída pelos nossos Três Poderes, apesar de a existência de nossa Polícia Federal e Rodoviária e de parte de nosso ministério público.

Se não quebrarmos esse revezamento entre essas duas correntes, “bolsonarismo” e “lulismo” e não exigirmos reformas expressivas em nossas leis, estruturas e procedimentos que garantem à impunidade, e certo que aquilo, encontrado nativo, em equilíbrio, em harmonia tenderá ser fracionado ao extremo.

Com mais duas gestões com essa voracidade predatória daqui a oito anos esse dia será lembrado por aquilo que já foi inteiro e que atingiu ao seu desaparecimento. A data, hoje ainda celebrada em honraria ao “Ambiente Fracionado” será em memória a floresta que virou deserto, às nascentes que secaram, às praias e rios sem proibição ao banho, ao tempo que se andava sem máscaras de proteção a gases poluentes nas cidades, enfim às benesses doadas pela generosa natureza.

Vamos, apesar de ver o estouro da boiada passando, celebrar aquilo que já foi inteiro e hoje denominado de meio. Celebremos o Meio Ambiente, e oremos para que essa voracidade predatória seja contida.