A pausa que precisávamos
Assistindo às movimentações dos jogos olímpicos, uma olimpíada diferente das demais, passo a refletir como é a dinâmica da vida, onde nada acontece por acaso e sim por uma causa, gerando, é claro, as devidas consequências.
Veio a pandemia em voga, trazendo para nós a pausa que precisávamos. Então, passamos a nos aderir à campanha do “fique em casa”, convivendo com as pessoas que, embora fisicamente próximas por algumas horas diárias, andávamos tão distantes, movidos pelas obrigações profissionais e por outras prioridades cotidianas.
Passamos a usar máscaras e a nos distanciar uns dos outros, a fim de evitarmos o tal vírus que só de falar o nome dele...ufa! Também, a nos dedicar mais à higienização, principalmente das mãos, de forma até obsessiva. Um deus-nos-acuda! E a aprendermos a lidar com o estritamente necessário. Se aprendemos é outra estória. Hahaha...
Sentimos falta dos beijos e dos abraços apertados. Tem gente (acredite!) que sentia ojeriza por beijos e abraços, e agora clama fervorosamente pela oportunidade de fazê-los. É mole?!
Bom! Apesar dos pesares, dos dissabores trazidos pela referida pandemia, tivemos a pausa que precisávamos para rever os nossos conceitos, a nível de humanidade. Como estávamos nos comportando na convivência do dia a dia, com os nossos familiares e amigos, e com as demais pessoas; com os animais e com o meio ambiente; enfim, como estávamos cuidando de nós mesmos e o que estávamos buscando e valorizando.
A vacinação avança e com ela a volta, aos poucos, à normalidade da vida cotidiana. De acordo com os protocolos, o comércio vai se normalizando; as igrejas já recebem público para os seus cultos e missas, etc e tal; os estádios, paulatinamente, já em breve vão começar a receber público reduzido, proporcionalmente à sua capacidade de ocupação; e por aí vão...
Agora, com as movimentações dos jogos olímpicos, sem público presente, um motivo para pensar e refletir sobre o que de melhor podemos tirar de lição desse mega evento mundial e sobre a abençoada pausa que precisávamos.