A CAMINHADA

Ao colocarmos o pé na rua, aquele vento gelado beijava nosso rosto. O pintor deixou linda a esquina, cores frias. Já no Paço municipal aquela calmaria. No meio do caminho tinha uns obstáculos, tinha uns obstáculos no meio do caminho, mas é para melhoria. O caminhão de coca cola transitava pela avenida. Flores coloridas alegravam a esquina. Humanidade com os cães, potes com água e comida. O carro com som anunciando a todo vapor. A bicicleta com flores continuava enfeitando a praça, linda por sinal. Na janela do prédio, um senhor doente aproveitava o sol, que tudo aquecia. Com preguiça de andar sentamos no banco da praça, convidava para ficar. No caminho encontramos caminhões do supermercado. Enquanto tomávamos sol no banco do mercado, uma babá passava com duas crianças. Ao cruzarmos a praça sentimos o frio medonho, estava vazia, sem crianças no parquinho. Conversa animada com Marli, a gari feliz e contente com seu trabalho, sua roupa e seu carrinho a caráter junino, varria animadamente. A praça, ao lado da igreja matriz estava colorida, lindas flores no canteiro e o cor de rosa das cerejeiras chamava a atenção de todos. A calça enxugando no banco da praça. Um senhor em situação de rua dormia na porta do museu. Nosso amigo Sidney chegou para bater um papo, estava perambulando por ali. Ao retornamos passamos pelo camelô, muitos produtos à venda, mas poucos clientes. Caminhada matinal maravilhosa!

CAROLINA NUNES BETTU

JOSÉ LUCAS NUNES GODIN