UM MINUTO

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR

A democracia é por si mesma a vontade da maioria sobre a falta de representatividade das minorias.

Meu Deus, basta observar os perfis dos candidatos e suas ideias expostas em debates vazios. Tem candidato(a) que deveria arrumar outra cousa para fazer, isso porque ele(a) é tão desconhecido(a) que parece que nem o espelho lhe conhece...discursos saudosistas com dedos demais e alianças de menos.

Mas a democracia garante a "nanicagem" partidária e bem assim a igualdade de condições para lançar seus, sic, candidatos(as) para os diversos cargos eletivos. E assim concatenar discursos pedindo ajuda ao eleitorado para ser eleito e fazer alguma coisa diferente dos detentores do poder político atual. Um apelo para convencer o eleitorado que não é um play-ground e sim o juiz que dará a sentença final.

Isso mesmo, a política é a arte de engolir sapo de todas as espécies. E a decisão tem que ser tomada em menos de um minuto, e isso é tempo demais, pode representar a derrota de todos durante os próximos quatro anos, com raras exceções.

Diante do blá-blá-blá de cada candidato(a), o eleitorado deve procurar fazer outra coisa durante a propaganda eleitoral para o tempo passar depressa.

O horário partidário é tempo perdido, tem efeito sanfona para 99% dos candidatos. As redes sociais são atualmente, sem sombra de dúvidas o grande instrumento, para não dizer o maior de todos os instrumentos que garante visibilidade para quem é visível, algo semelhante ao ditado popular de que o leite jamais ferverá se o dono ficar olhando a vasilha no fogo...

O dono do poder é o eleitorado via o voto...

Sim, quanto mais o eleitorado espera por mudanças que deverão sair das urnas, mais devagar o tempo passará...

Então, o eleitorado deve ter paciência diante dos discursos apresentados, procurando fazer e ou pensar outra coisa como alternativa de poder. Diante dos(as) candidatos(as) apresentados, todos com a mesma cantilena, isso porque o Estado governa, cobra impostos de tudo e de todos e ainda é concorrente em tudo que a iniciativa privada projeta e faz.

Os discursos dos(as) candidatos(as) são truques, jogos ideológicos com cartas marcadas e sem o povo.

É lavagem de roupas sujas de parte a parte. Cada qual um mais santo do que o outro. Por trás da máscara da santidade tem um Lúcifer de plantão. Os problemas do povo ficarão para depois do período eleitoral: trabalhar com força para ganhar salário mínimo e pagar impostos diretos e indiretos para manter a elite que sairá das urnas.

Claro! O eleitorado dar o voto e não terá o controle sobre os(as) candidatos(as) eleitos(as).

O eleitorado nacional precisa ter paciência, porque as reformas estruturantes ficarão, como sempre ficaram no esquecimento, por isso, é importante ter paciência em todas às das necessidades humanas da população em todas as regiões do Brasil.

Depois de cada eleição, o eleitorado precisa de encontrar outra coisa para fazer: paciência.