NEGLIGÊNCIA?

Uma coisa vem me fazendo pensar, meditar: o Natal. Há mais de cinco anos deixei de presentear nesta data. Afinal, tanta correria, festejos, comemorações familiares, reuniões de confraternização a trôco de quê? Por quê? Qual a finalidade disso tudo? Não é o stress que predomina?

O trânsito completamente caótico, o comércio enfurecidamente faminto de lucro e um grande número de pessoas ignorantes – ou seriam mesmo estúpidas? – se endividando porque “todo mundo deve”... Os humores se transformam – para o bem ou para o mal – e na maior parte do tempo não se pensa noutra coisa a não ser presentes, feriado prolongado, viagens, cardápio, convites, encomendas...

Por mais que tentem – e até conseguem – desviar o foco e a atenção de todos da razão original desta data, não tem como negar: o Natal é uma data profundamente cristã, é o marco inicial desta religião regente de calendário para a humanidade!

Querendo ou não, acreditando ou não, simpatizando-se ou não com o cristianismo, todos se curvam ao natal do Menino Deus. Judeus, hindus, muçulmanos, ateus... Ainda que não reverenciem o Cristo Jesus, eles são “obrigados” se submeter à data-mor do cristianismo: pois todos negociam, vendem, compram, lucram no período em que a economia mundial mais se movimenta e se aquece.

Porém, o maior negócio mesmo será quando nada mais houver por aqui e então contas todos prestaremos. Aí é que serão elas! Natal: vivenciado ou negligenciado?

**** Feliz Natal a todos de boa-vontade, a quem Deus quer bem! ****