Titanic
Ontem, no desvelar da noite, mergulhei em busca de entretenimento navegando pelo vasto mar do YouTube. Foi então que me deparei com "Titanic 2" e a curiosidade me tomou. Já havia apreciado a obra prima que foi o "Titanic", o primeiro. Porém, o segundo não me agradou nem um pouco, ao contrário do primeiro, que cativou desde seu início.
Assisti a cena icônica em que Jack retrata Rose de forma tão íntima, despida diante de seus olhos. Tal lembrança me transportou para um momento em que eu também ousei me entregar. Não que tenhamos sido Rose e Jack, mas desfrutamos de nossa própria química dentro de um carro. Se Rose era ou não virgem, já não sei, mas eu era. Em uma garagem isolada, os únicos presentes éramos nós dois. Suas mãos desenharam delicadamente meu nome na poeira do vidro, acompanhado de um coração apaixonado. Em resposta, uni nossos nomes em uma fusão de sentimentos palpáveis. O momento não fora planejado, mas aconteceu. Adentrei o veículo pela porta traseira direita, enquanto ele o fez pela esquerda. Nos pegamos entre beijos fervorosos.
Senti a rigidez de seu pincel e uma ideia audaciosa tomou forma em minha mente. Despi-me por completo, mantendo apenas uma corrente que ainda possuo sobre meu corpo, desafiando-o a me pintar nua. Ele não sabia pintar, mas me pintou muito bem, criando uma obra de arte que possuo hoje e o referido momento permanece inesquecível em minha memória.
Ah, boas lembranças que aquecem meu coração!