A matemática da vida.
A Matemática da Vida
Por Kleber Mineiro
A matemática da vida é curiosa:
não exige prova, mas pune quem insiste em fazer conta errada.
O segredo? Simples:
Substitua quem não soma. Sem apego, sem drama, sem “revisão de conteúdo”.
Tem gente que entra na nossa vida feito número quebrado:
não encaixa, não fecha a conta e ainda bagunça todo o saldo emocional.
Outros surgem como vírgula fora de lugar:
interrompem a fluidez, atrasam a história e confundem o sentido.
E há os piores: multiplicadores de problemas.
Especialistas em transformar migalhas em tempestades, boas intenções em boletos vencidos.
Então faça a conta certa:
Soma? Aproxime.
Divide sonhos? Multiplique a convivência.
Subtrai sua paz? Extraia da vida como quem arranca dente doendo: rápido e sem olhar pra trás.
A vida não é uma equação para perder noites em claro tentando resolver.
É uma conta de cabeça: quem é leve permanece.
Quem pesa, sai do cálculo sem nem precisar justificar a ausência.
E, cá entre nós:
Se a pessoa é aquela variável que some na hora da dificuldade e aparece só na festa...
é ruído estatístico. Arquive, delete, bloqueie — e libere memória pra coisa melhor.
Mas — e isso é essencial — nunca esqueça de valorizar o outro lado da equação:
aquelas pessoas que somam sorrisos mesmo nos dias difíceis,
que dividem o pouco para multiplicar o que realmente importa,
e que fazem da vida uma progressão linda de afeto, apoio e lealdade.
Gente que soma não pesa: impulsiona.
Gente que multiplica não complica: constrói.
Gente que é raiz não aparece só na festa: sustenta na tempestade.
Esses, sim, merecem lugar cativo na nossa planilha vital — com backup, proteção e espaço reservado nas melhores memórias.
No fim, o verdadeiro teorema é esse:
Você + Gente boa = Vida que floresce.
Você + Gente tóxica = Vida que apodrece.
Escolha bem seus números.
Afinal, sua história merece ser uma bela progressão de conquistas — e não uma sucessão de erros acumulados na calculadora da vida.
AKAM