Palavras convencem. Mas atitudes... revelam.
Num mundo corporativo onde discursos bem ensaiados circulam aos montes, ainda são as ações que constroem — ou desmoronam — a confiança. Líder não é o que fala bonito na convenção anual, mas aquele que, mesmo sem alarde, se posiciona quando a equipe precisa. Que não terceiriza valores. Que banca escolhas éticas mesmo quando o mercado pressiona por atalhos.
Roger Agnelli, por exemplo, foi mais do que um executivo brilhante. Sua gestão à frente da Vale não se destacou apenas pelos resultados históricos, mas pela clareza de posicionamento, pela capacidade de “falar” com decisões. Quando colocou a empresa entre as maiores mineradoras do mundo, fez isso com estratégia, mas também com presença. Com atitude. E isso ecoa até hoje.
A verdade é que a liderança que transforma não precisa gritar. Ela só precisa agir de forma coerente. Porque o silêncio de um gesto pode dizer mais do que mil discursos sobre “cultura organizacional”.
Se quiser saber quem é quem... não ouça só o que te dizem. Observe o que fazem.