Nada, no tempo, nos diz o que fazer...

Apenas vivemos!

...e não precisamos de um manual de instruções!

Seguimos, se assim quisermos, os conceitos naturais da vida baseados naquilo que óbvio é:

"Façamos o que queremos que nos façam, ajamos de acordo como gostaríamos que conosco agissem..."

...a exata reciprocidade é a base de tudo!

No entanto difícil é assim sermos, por maior vigilância que façamos!

Muitas vezes...

...o nosso respeito se ausenta diante do mais frágil, mas sempre o estamos a implorar a quem nos domina!

...ou a nossa raiva se torna companhia constante em nossas vidas, mas sempre exigimos calma daqueles a quem transtornamos!

...ou a nossa antipatia gratuita julga e sentencia, condenando o outro sem a menor avaliação, mas sempre queremos para nós uma certa distinção!

...ou a nossa intolerância se impõe ante uma possível incompreensão, não lhe devolvendo o entendimento, mas sempre exigimos que nos perdoem!

E muitas vezes opinamos, com tanta certeza, sobre fatos do cotidiano, que passamos a impressão de sermos donos da verdade absoluta, e nunca notamos que a verdade só tem de absoluta a ausência de mentiras, o que a torna ampla em seus conceitos!

Ajamos como os pastores de caprinos nos Alpes...

"...cuidemos daquilo que o mundo nos dá, pois o mundo nos dá justamente para que cuidemos!"

Façamos o mesmo com nossas vidas e conceitos!

O tempo não nos diz o que fazer, ele apenas nos acompanha, até aprendermos como se faz...

Isto tudo acima, esta filosofia, não é uma verdade, mas também não é uma mentira...

...é apenas uma opção de conduta!