Humanidade em Suspenso
Vivemos no século 21.
A tecnologia avança todos os dias.
Aparelhos que nos ouvem, nos respondem,
e até parecem saber o que queremos antes de pedir.
Máquinas que aprendem,
remédios que curam o que antes era incurável.
Temos tudo ao alcance de um toque.
Parece perfeito... mas não é.
O ser humano ainda insiste em fazer guerra.
A mente... ainda está doente.
Ela calcula, planeja, produz, lucra —
mas não sabe o que fazer com o ódio, com o medo, com o ego ferido.
Repetimos os mesmos erros de sempre,
só que agora com armas modernas e silenciosas —
capazes de apagar uma cidade em segundos,
de envenenar a terra,
de deixar feridas que nem o tempo consegue curar.
Hoje, uma guerra pode começar com um clique,
com um dado vazado,
com um coração vazio.
E como sempre...
quem paga o preço são os inocentes.
As crianças.
Os animais.
O planeta.
Falamos de futuro, mas agimos como no passado.
Viajamos para o espaço,
mas tropeçamos em nós mesmos.
Ninguém vence numa guerra.
Todos perdem.
Até o que sobra vira ferida.
Não existe remédio pra ódio.
Nem vacina pra inveja.
Mas existe um Deus que cura a alma.
Sim, Ele existe.
Mas nem todos O procuram.
Alguns esqueceram.
Outros não acreditam.
E muitos... apenas se acostumaram com a dor.
Tanta vida florescendo em solo doente.
Será que um dia a gente vai aprender a crescer?
Ou será que algum humano — ou uma inteligência artificial —
vai acabar criando um remédio
pra curar as almas esquecidas,
que pararam de crescer por dentro?
Ainda dá tempo.
Ainda podemos tentar.
Natal,20/06/2025